Utilidade ordinal

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QUESTÃO CERTA: De acordo com a teoria ordinal, as funções utilidade U e V representariam as mesmas preferências se V = 4U3 + 10.

A teoria ordinal visa APENAS ordenas as preferências, não importando o quanto uma preferência é maior ou menor que a outra.

A teoria ordinal visa APENAS ordenar as preferências, não importando o quanto uma preferência é maior ou menor do que a outra. Pela equação apresentada, da mesma forma que V = 4U3 + 10, isolando o U na equação, temos U = V V -10. Ou seja, elas se equivalem, pois não queremos saber quanto cada uma é maior ou menor, visto que os aspectos algébricos (soma, multiplicação, etc) e os números (no caso dessa função utilidade, 4x U ou +10)

QUESTÃO ERRADA: A utilidade ordinal é caracterizada por uma abordagem centrada em afirmações do tipo “O bem A é preferível ao bem B”, exemplo do conceito de utilidade ordinal, não é suficiente para fundamentar as propriedades gerais das curvas de procura.

“Dentro do estudo da teoria do consumidor, o objetivo é entender o comportamento dos consumidores, bastando saber como eles classificam ou ordenam as diferentes cestas. Assim, as funções utilidade com as quais trabalharemos serão do tipo ordinal. Essa é a abordagem padrão e é ela que é adotada pelos livros e pelas bancas de concurso”.

Vamos supor que você vá desenhar o mapa de utilidade das cestas. Ora, saber que o bem A é preferível ao bem B, em virtude de preferências ordinais, é suficiente para fundamentar (estabelecer, basear) as propriedades (características, atributos, caracteres) GERAIS das CURVAS de procura. Aqui não se fala em quantum, se fala em características. Você consegue desenhar seu mapa colocando as cestas mais preferíveis acima das cestas não-preferíveis.

QUESTÃO CERTA: Os mapas de indiferença são elaborados com base no conceito de utilidade ordinal dos bens e serviços.

Existem 02 conceitos de utilidade: a ordinal e a cardinal.

Para a construção dos mapas de indiferença, é necessário apenas que o consumidor faça o processo de ordenação das cestas de bens a serem consumidas e isso é estabelecido através do pressuposto da utilidade ordinal.

Comentário: A curva de indiferença foi desenvolvida a partir dos estudos da chamada “Abordagem Ordinal”, que não se preocupava em medir quantitativamente os níveis de utilidade do consumidor em função do consumo, mas sim suas preferências de consumo.

Diferentemente do que ocorre com a abordagem cardinal, a abordagem ordinal não se preocupa em estabelecer matematicamente o valor da utilidade de cada produto, mas sim, propor que sejam estudadas as opções do consumidor em adquirir um ou outro produto de forma ordenada, ou seja, posicionar em ordem de preferência quais os produtos ou serviços que mais gostam ou menos gostam.

Uma curva de indiferença é o gráfico de uma função que mostra as combinações de bens em que o consumidor é indiferente entre qualquer uma delas. Ou seja, ele não tem preferência entre uma combinação ou outra, já que cada uma providência o mesmo nível de utilidade, vulgo satisfação. As curvas de indiferença jamais se interceptam e nem podem estar inclinadas para cima. Elas são levemente inclinadas para a direita.

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