Prova Ilícita Para Absolvição (com exemplos)

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Última Atualização 25 de dezembro de 2020

QUESTÃO ERRADA: A despeito do princípio constitucional da vedação às provas ilícitas, o juiz poderá considerar uma prova ilícita em qualquer situação, desde que se convença de sua importância para a condenação do réu.

Esse tipo de prova é inadmissível de acordo com a CF, porém para a doutrina a prova ilícita pode ser utilizada para absorver o inocente, em nome do princípio da proporcionalidade, ou seja, não pode ser usada em qualquer situação.

Art. . São inadmissíveis, devendo ser desentranhadas do processo, as provas ilícitas, assim entendidas as obtidas em violação a normas constitucionais ou legais.

Provas ilícitas não podem servir de base para uma eventual condenação, embora se for o único meio possível podem influir na defesa do réu. Cabe valer-se da proporcionalidade em cada caso para decidir admitir uma prova ilícita em favor do réu ou não.

QUESTÃO CERTA: Provas obtidas por meios ilícitos podem excepcionalmente ser admitidas se beneficiarem o réu.

A inadissimibilidade das provas ilícitas tem sido relativizada

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 em determinada hipótese: quando, PARA FINS DE DEFESA, a prova ilícita for indispensável ela será admissível. Essa exceção se funda na aplicação do princípio da proporcionalidade. 

QUESTÃO CERTA: Pedro, sem autorização judicial, interceptou uma ligação telefônica entre Marcelo e Ricardo. O conteúdo da conversa interceptada constitui prova de que Pedro é inocente do delito de latrocínio do qual está sendo processado. Nessa situação, embora a prova produzida seja manifestamente ilícita, em um juízo de proporcionalidade, destinando-se esta a absolver o réu, deve ser ela admitida, haja vista que o erro judiciário deve ser a todo custo evitado.