Princípios do Controle Interno

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São alguns dos princípios do controle interno:

  • Segregação de funções, que consiste no fato de que a pessoa que realiza uma operação não pode ser a mesma envolvida na função de registro.
  • Rodízio de pessoal, inclusive com o objetivo de que cada servidor possa ser capaz de desenvolver novas tarefas.
  • Seleção adequada de pessoal, que envolve a investigação do passado do funcionário e a conferência de suas referências.
  • Elaboração de manuais operacionais, nos quais devem estar detalhadas as instruções relativas de como devem ser executadas as funções referentes à atividade a ser desempenhada na administração.

QUESTÃO CERTA: NÃO constitui um princípio básico do controle interno da administração pública: unicidade no ciclo de uma transação, que preconiza que apenas uma pessoa deva realizar todas as fases de uma transação, para facilitar o subsequente trabalho de auditoria.

QUESTÃO CERTA: Um procedimento de controle interno dos mais eficazes para a prevenção da ocorrência de fraudes nas empresas é a: segregação de funções.

QUESTÃO CERTA: O rodízio obrigatório dos profissionais de auditoria governamental responsáveis pela execução dos serviços é considerado um dos requisitos necessários à garantia de qualidade.

NAG (Normas de Auditoria Governamental)

4604.2.1 – O rodízio dos profissionais de auditoria governamental responsáveis pela execução dos serviços é obrigatório e constitui um dos requisitos de garantia de qualidade.

Não é aconselhável manter os mesmos auditores responsáveis por um determinado trabalho por tempo indeterminado. Isso pode comprometer a independência, a qualidade e a objetividade de seu trabalho. Segundo as Normas de Auditoria Governamental, o rodízio dos profissionais de auditoria governamental responsáveis pela execução dos serviços é obrigatório e constitui um dos requisitos de garantia de qualidade.

QUESTÃO ERRADA: Verificação, análise técnica, segregação e rodízio de funções são princípios primários que regem o sistema de controle interno.

Não há dúvidas de que segregação e rodízio de funções são princípios de controle interno. Entretanto, Verificação e Análise Técnica são atividades de controle e não princípios.

GABARITO: Errada!

QUESTÃO ERRADA: O controle interno desconsidera a relação entre custo e benefício dos critérios econômicos.

NAGS

4.4. Princípios do Controle Interno:

4.4.1. Atribuição de responsabilidades;

4.4.2. Segregação de funções;

4.4.3. Custo x Benefício do controle

O custo do controle interno não deve exceder aos benefícios por ele gerados. Dessa forma, devem ser estabelecidos controles mais sofisticados para transações de valores relevantes e controles mais simples para transações de menor materialidade e importância.

Por exemplo, não valeria a pena, em relação a esse princípio, empregar R$10.000,00 em recursos da empresa para a aplicação de procedimentos de auditoria que tivessem por objetivo avaliar a regularidade de uma compra no montante de R$2.000,00.

4.4.4. Definição de rotinas internas;

4.4.5. Limitação do acesso aos ativos;

4.4.6. Auditoria Interna.

FGV (2021):

QUESTÃO CERTA:  No processo de implantação de controle interno em uma entidade, alguns princípios precisam ser levados em consideração para que o controle possa atingir os seus objetivos. A delimitação de funções do pessoal envolvido nas atividades controladas para evitar comprometimento da eficiência do controle está relacionada ao princípio do(a): fixação de responsabilidades.

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Castro (2011) apud Buligon (2012, p.112) elenca como princípios de controle interno: “1) fixação de responsabilidades; 2) segregação de funções; 3) ciclo de transações; 4) seleção criteriosa do pessoal de controle; 5) rodízio de pessoal; 6) previsão das tarefas em manuais operacionais, e 7) utilização de processamento eletrônico”.

1. Fixação de responsabilidade: onde prevê que na estrutura do controle interno deve haver primeiramente a fixação de responsabilidade, para reforçar o comprometimento da eficiência nos atos praticados.

2. Segregação de funções: também conhecida como Princípio de Oposição de Interesse, que consiste no fato de que a pessoa que realiza uma operação de controle não pode ser a mesma responsável pelo registro.

3. Ciclo de uma transação: rege que uma pessoa não pode realizar todas as fases de uma transação, quer seja funcionário ou administrador.

4. Pessoal de controle: devem ser criteriosamente selecionados, sendo necessária uma consulta de suas referências de trabalho.

5. Rodízio de pessoal: a administração deve promover o rodízio de servidores, visando permitir que cada pessoa seja capaz de exercer novas funções; essa motivação de pessoal só aumenta a segurança do sistema de controles.

6. As tarefas devem ser previstas em manuais: as instruções inerentes ao desempenho funcional da estrutura devem ser previstas em manual de organização, para que se evite a ocorrência de erros, aumentando a eficiência dos trabalhos.

7. Utilização de processamento eletrônico: é importante que a administração implante em sistema eletrônico para registrar todas as ações executadas pelo controle interno; esse sistema também será responsável por evitar erros e fraudes, aumentando a eficácia operacional

Fonte: http://repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/2670/1/CT_GPM_III_2013_28.pdf.