Já tratamos, aqui, no Caderno de Prova, sobre o indicador de desempenho. Aliado a isso, é importante destacar que esse indicador pode estar atrelado aos seguintes aspectos: eficiência, eficácia, efetividade ou economicidade. Não raro examinadoras fazem uma mistura maluca sobre essas nomenclaturas e as suas definições.
Se você quiser aprender mais sobre esses aspectos, confira outro post em que falamos sobre cada um deles de maneira mais detalhada. A grosso modo, a eficiência está ligada a ideia do fazer mais com menos ou fazer a coisa certa (construir 5 escolas em 1 ano em vez de 3 escolas em 1 ano, por exemplo – isso sim é ser eficiente). Eficácia significa o grau de atingimento do objetivo final (previa-se, inicialmente, construir 30 escolas e foram construídas 25 ao término, por exemplo). Efetividade é despertar sentimento de mudança – gerar impacto de verdade em que foi contemplado / atingido por determinada ação (sociedade percebe que a violência diminuiu no bairro com instalação de câmeras). Economicidade, por fim, está ligada a questão de fazer algo a baixo custo (veja que é diferente de eficiência, muito ligada à questão do rendimento – render mais!)
CEBRASPE (2015):
QUESTÃO ERRADA: O uso da economicidade como indicador de desempenho visa estabelecer o grau com que o programa atinge as metas e os objetivos traçados.
A questão fala sobre eficácia e não economicidade. Veja como vai contra o que aprendemos acima.
FGV (2022):
QUESTÃO CERTA: A análise de riscos trata de compreender a natureza e determinar o nível do risco em função de probabilidade e impacto. Existem diferentes práticas metodológicas para realizá-la. Uma dessas práticas busca definir o nível de risco com base na percepção das pessoas e baseia-se em métodos: qualitativos.
Os indicadores QUALITATIVOS estão mais preocupados com o IMPACTO que os resultados têm sobre os processos; os QUANTITATIVOS mensuram resultados práticos e fáceis de quantificar, ligados aos indicadores de esforço ou aos resultados alcançados.
