IIA e Qualidade das Comunicações

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Última Atualização 2 de dezembro de 2020

QUESTÃO ERRADA: Com base nas Normas Internacionais para o exercício profissional da Auditoria Interna e nas orientações da CGU, julgue os itens subsecutivos:  na comunicação dos resultados, considera-se que ela deve preencher alguns requisitos, entre os quais se destacam: concisão — que seja curta; completa — que não omita nenhum detalhe; tempestiva — que evite a ocorrência do erro; objetiva — que se refira apenas a fatos e não a pessoas.

Requisitos: clareza, convicção, concisão, exatidão, relevância, tempestividade e objetividade.

ERRO: TEMPESTIVA quer dizer cumprir o prazo para elaboração do relatório sem comprometer a qualidade.                                      

A alternativa trouxe tempestiva como forma de evitar erro, o que torna a questão errada.

Vide no arquivo de Normas Internacionais para a Prática Profissional de Auditoria Interna do IIA, edição 2013, página 15:

2420 – Qualidade das Comunicações

As comunicações devem ser precisas, objetivas, claras, concisas, construtivas, completas e tempestivas.

  • Comunicações precisas são livres de erros e distorções e são fiéis aos fatos fundamentais.
  • Comunicações objetivas são justas, imparciais e neutras e são o resultado de um julgamento justo e equilibrado de todos os fatos e circunstâncias relevantes.
  • Comunicações claras são facilmente compreendidas e são lógicas, evitam linguagem técnica desnecessária e fornecem todas as informações significativas e relevantes.
  • Comunicações concisas são diretas ao ponto e evitam elaboração desnecessária, detalhes supérfluos, redundância e excesso de palavras.
  • Comunicações construtivas são úteis ao cliente do trabalho de auditoria e à organização e conduzem às melhorias necessárias.
  • Comunicações completas não omitem nada do que seja essencial à audiência alvo e incluem todas as informações significativas e relevantes e as observações que dão suporte às recomendações e conclusões.
  • Comunicações tempestivas são oportunas e práticas, dependem da importância do ponto, permitem à administração tomar as ações corretivas apropriadas.

QUESTÃO ERRADA: Com base nas normas brasileiras para o exercício da auditoria interna, julgue o item. O atributo da convicção, considerado uma qualidade na elaboração de um relatório de auditoria, pressupõe que as evidências sejam relatadas de tal modo que manifestem as conclusões do auditor com total independência e sem nenhum compromisso ou preocupação com o partilhamento de opiniões e conclusões com os usuários do relatório.

Convicção – demonstrar a certeza da informação que a comunicação deve conter visando persuadir e convencer qualquer pessoa para as mesmas conclusões, evitando termos e expressões que possam ensejar dúvidas.

QUESTÃO ERADA: O atributo da convicção, considerado uma qualidade na elaboração de um relatório de auditoria, pressupõe que as evidências sejam relatadas de tal modo que manifestem as conclusões do auditor com total independência e sem nenhum compromisso ou preocupação com o partilhamento de opiniões e conclusões com os usuários do relatório.

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As informações que proporcionem a abordagem da atividade, quanto aos atos de gestão, fatos ou situações observados, devem reunir principalmente os seguintes atributos de qualidade:

I. Concisão – utilizar linguagem sucinta e resumida, transmitindo o máximo de informações de forma breve. É característica dessa linguagem a precisão e a exatidão;

II. Objetividade – expressar linguagem prática e positiva, demonstrando a existência real e material da informação;

III. Convicção – demonstrar a certeza da informação que a comunicação deve conter visando persuadir e convencer qualquer pessoa para as mesmas conclusões, evitando termos e expressões que possam ensejar dúvidas;

IV. Clareza – expressar linguagem inteligível e nítida de modo a assegurar que a estrutura da comunicação e a terminologia empregada permitam que o entendimento das informações sejam evidentes e transparentes;

V. Integridade – registrar a totalidade das informações de forma exata e imparcial, devendo ser incluídos na comunicação todos os fatos observados, sem nenhuma omissão, proporcionando uma visão completa das impropriedades/irregularidades apontadas, recomendações efetuadas e conclusão;

VI. Oportunidade – transmitir a informação, simultaneamente, com tempestividade e integridade de modo que as comunicações sejam emitidas de imediato, com a extensão correta, a fim de que os assuntos neles abordados possam ser objeto de oportunas providências;

VII. Coerência – assegurar que a linguagem seja harmônica e concordante, de forma que a comunicação seja lógica, correspondendo aos objetivos determinados;