Estrutura Organizacional Horizontal

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Última Atualização 27 de janeiro de 2022

QUESTÃO CERTA: O mundo contemporâneo assiste à emergência de um novo tipo de organização, formada por unidades de negócios, horizontalizada, voltada para projetos e operações descentralizadas.

QUESTÃO ERRADA: Estruturas organizacionais horizontalizadas são caracterizadas pela existência de vários níveis hierárquicos na organização.

QUESTÃO CERTA: A diferenciação horizontal é uma forma de a organização manter o controle sobre seus funcionários sem afetar o número de níveis hierárquicos de que dispõe.

A diferenciação horizontal refere-se à maneira como a organização agrupa tarefas em papéis e papéis em subunidades (funções e divisões).

QUESTÃO CERTA: A diferenciação horizontal pode atribuir uma faixa abrangente de atividades a especialistas altamente treinados.

A diferenciação horizontal refere-se à maneira como a organização agrupa tarefas em papéis. A diferenciação horizontal pode atribuir uma faixa abrangente de atividades a especialistas altamente treinados. Dessa forma, eles permanecem no mesmo nível (não preciso transferi-los para um nível ascendente ou criar um nível, por exemplo).

QUESTÃO CERTA: A diferenciação horizontal pode subdividir detalhadamente as tarefas para sua execução por pessoas não especializadas.

QUESTÃO CERTA: Empresas horizontalizadas são aquelas que adotam o modelo da administração de processos. Em tais circunstâncias, representantes dos clientes e fornecedores podem ser colocados como membros de equipes internas.

Vou dar um exemplo de fornecedores como membros da equipe interna das empresas horizontalizadas. A fábrica de Caminhões e Ônibus da Volkwagen em Resende RJ (hoje ela é da MAN) foi concebida como consórcio modular.

O que é isso? A VW pegou os principais fornecedores (De motor, chassis, rodas e freios, pneus, pintura e armação) e os levou para dentro da fábrica para participarem diretamente do processo de produção.

Não era uma terceirização dos serviços e sim uma parceria (as empresas eram chamadas de parceiras e haviam também as terceirizadas).

As empresas do consórcio modular montavam, cada uma a sua respectiva parte e todas as partes eram direcionadas a uma linha única de montagem de onde saiam os caminhões montados e então, a VW fazia todos os testes e inspeções para encaminhar para venda. É a única fábrica do mundo com esse conceito.

Marx, Zilbovicius e Salerno (1997): No Consórcio Modular, um pequeno número de fornecedores de primeira linha tornam-se responsáveis pela montagem dos produtos, cabendo à empresa as atividades de coordenação, logística, controle da qualidade, desenvolvimento de produtos, marketing e vendas.

Roberti (2001): No consórcio modular o fornecedor instala-se dentro da planta da montadora, e realiza não só a entrega de seu subconjunto como também a montagem do produto final.

Pires (1998): O Consórcio Modular pode ser definido como um caso radical de terceirização entre uma montadora e um número muito reduzido de fornecedores diretos, no qual os fornecedores assumem a montagem prévia do módulo sob sua responsabilidade e sua posterior montagem diretamente na linha de produção da montadora. O fornecedor também é responsável pelos investimentos em equipamentos e ferramentas como, o gerenciamento da cadeia de suprimentos do módulo. A montadora providencia a planta e a linha de montagem final executando a coordenação da mesma e, também, realizando o teste final dos veículos.

Marx et al. (1997): O conceito de Consórcio Modular, criado no ramo automobilístico, baseia-se na transferência de todas as operações de montagem para os fornecedores de primeiro nível, agora referenciados como modulistas.

Amato Neto (1997): Nessa organização produtiva, os fornecedores são classificados em diferentes níveis hierárquicos de subcontratação, a partir da capacitação tecnológica e produtiva especializada em cada tipo de produto. A empresa mãe se situa no topo da pirâmide hierárquica e se responsabiliza pela montagem do produto final, as empresas do primeiro nível de subcontratação, altamente especializadas em seus mercados, fornecem sistemas ou subconjuntos com maior valor agregado e, nos níveis inferiores, ficam as empresas que fornecem peças, componentes ou matérias-primas, especializadas nos diferentes tipos de produtos, embora oferecendo uma maior variedade de modelo.

Rachid (1997 apud Alves Filho, 2002): O arranjo da cadeia de produção tipo consórcio modular é a combinação e o aprimoramento das tendências anteriores dos relacionamentos entre compradores e fornecedores, envolvendo fornecimento just-in-time, exclusividade de fornecimento, redução do número de fornecedores diretos, participação dos fornecedores no desenvolvimento de produtos, outsourcing, e fornecimento de sistemas.

No ambiente de consórcio modular, os parceiros são responsáveis pela execução das operações ao longo da linha de montagem. Desta forma cada parceiro deve também especificar os processos, ferramentas e controles utilizados.

Em modelos modul ares a questão fundamental é a coordenação entre empresas compradoras e fornecedoras, pois em seu conceito os parceiros trabalham dentro da planta da montadora, nos seus respectivos módulos. É de responsabilidade do parceiro a montagem do módulo e a conexão deste módulo na linha de montagem final. Cada parceiro deve prover recursos materiais, peças e subconjuntos necessários na montagem, e os recursos humanos que atendam às necessidades e aos objetivos de qualidade estabelecidos pela montadora.

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Os planos de fabricação envolvem em muitos casos o conceito de consórcio modular. Neste conceito diversos parceiros interagem de forma a executarem todas as operações necessárias para a montagem de um produto. Como as operações de montagem e controles serão executadas por empresas diferentes, com culturas diferentes, torna-se necessário padronizar a especificação dos processos de fabricação.

QUESTÃO CERTA: Atualmente, fornecedores importantes estão começando a ser convidados a participar do planejamento de vendas e de operações das empresas.

Comakership é a forma mais desenvolvida de relacionamento entre clientes e fornecedores. Estabelece-se uma parceria entre eles de forma a gerenciar os produtos, processos, qualidade, pesquisas e desenvolvimentos. O objetivo é obter uma vantagem competitiva através de um fornecimento sincronizado e qualidade assegurada.

QUESTÃO CERTA: Em oposição à abordagem comum nas empresas de considerar o fornecedor como um adversário, e que regularmente tinha o seu comportamento mal intencionado, procurando lucrar sobre eventuais descuidos dos clientes, apresenta-se uma tendência em que cliente e fornecedor procuram desenvolver um clima de confiança mútua em que ambos saem ganhando, gerando, dessa maneira, uma parceria entre eles. Essa forma mais desenvolvida de relacionamento entre clientes e fornecedores denomina-se: comakership, e seu objetivo é obter uma vantagem competitiva por meio de um fornecimento sincronizado e qualidade assegurada.

QUESTÃO CERTA: À medida que a estrutura dessa empresa se torna o mais horizontal, a capacidade de coordenação das chefias tenderá a aumentar.

Aqui, estaremos falando sobre o problema clássico da departamentalização funcional, que é aquele a que estamos acostumados a ver nas questões e nas aulas. Ao passo que a estrutura se torna mais especializada, passamos a ter mais departamentos autônomos e especializados, cada um com seus objetivos, processos e pessoal. Por isso, o ponto negativo dessa estrutura é a dificuldade de coordená-los.

O que acontece é que o item foi escrito de uma maneira diferente daquela a que estamos acostumados. Ao invés de retratar o problema da coordenação interdepartamental, falou do ganho de autonomia intradepartamental, por parte das chefias, porém, de uma maneira que nos enganou.

QUESTÃO CERTA: Com relação aos tipos de gestão, a: horizontal tem coordenação descentralizada, as decisões geralmente são consensuais e a implementação de estratégias é conjunta e de interesse coletivo.

QUESTÃO ERRADA: Nos órgãos públicos, a divisão em camadas ou níveis de autoridade é exemplo de aplicação do princípio da especialização, um dos princípios básicos de organização.

Especialização é horizontal, não vertical! Níveis de autoridade = hierarquia.

CEBRASPE (2020):

QUESTÃO ERRADA: Organizações tradicionais atribuem responsabilidade de forma horizontal e valorizam a entrega de valor ao cliente.

Organizações tradicionais: responsabilidade de forma VERTICAL, de cima para baixo. – Manda quem pode, obedece quem tem juízo.

CEBRASPE (2008):

QUESTÃO ERRADA: A visão de processo na organização focaliza a especialização por tarefa, sustentada por uma forte estrutura hierárquica verticalizada.