Efeito Fisher

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QUESTÃO CERTA: As expectativas são responsáveis por efeitos diretos na economia. Entre os modelos que buscam compreender essa relação, encontra-se o chamado efeito Fisher, que modela a relação entre a expectativa de inflação e os juros real e nominal. Com base nesse modelo, é correto afirmar que: a queda na expectativa de inflação, tudo o mais constante, leva à redução na taxa de juros nominal;

“De uma forma geral, o efeito Fisher é o ajustamento da taxa de juros nominal à inflação. Assim, de acordo com o princípio da neutralidade da moeda, se houver um acréscimo na taxa de crescimento da moeda, elevará a taxa de inflação, não afetando nenhuma variável real.”

A equação de Fisher determina que

Taxa de juros nominal = Taxa de juros real + inflação

Logo, se há uma queda na expectativa de inflação, há também uma queda na Taxa de juros nominal.

QUESTÃO ERRADA: Acerca do modelo IS-LM, julgue o item seguinte. Considerando-se o efeito Fisher no caso clássico, um aumento na expectativa de inflação gera uma redução da taxa real de juros, o que expande a renda da economia.

Uma maneira de controlar a inflação é aumentando as taxas de juros. Se numa economia tem uma expectativa que a inflação vai aumentar, os profissionais do governo usarão o aumento das taxas de juros nominal para mantê-la controlada. Só que esse aumento nas taxas de juros tem um preço; quanto maior a taxa de juros, menor será os investimentos. Uma queda nos investimentos provoca uma redução na renda.

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QUESTÃO CERTA: O aumento da expectativa de inflação futura contribui para a expansão presente da economia.

Mantida inalterada a taxa de juros nominal (i), um aumento da inflação esperada (π) gera uma queda da taxa de juros real (r).

Sabendo que a função IS mantém uma relação negativa com a taxa juro real, a queda desta causará uma expansão nos investimentos e, consequentemente, um aumento no produto da economia.

QUESTÃO CERTA: Segundo a equação de Fisher, a taxa de juros nominal paga pelos bancos pode ser alterada em função de variações na taxa de juros real ou na inflação.