Última Atualização 20 de janeiro de 2022
No mundo dos concursos públicos, é essencial saber fazer uma conexão entre a Teoria Contingencial e os aspectos da tecnologia e ambiente. Vejamos algumas questões tratam desse detalhe?
UERR (2018):
QUESTÃO ERRADA: O modelo de abordagem contingencial da administração pressupõe alto valor agregado e prioriza as habilidades técnicas na estrutura administrativa.
Alguns pontos sobre a Teoria Contingencial: A abordagem contingencial aceitou premissas básicas de outras escolas, mas adaptou-as.
Nela nada é absoluto ou universalmente aplicável. Tudo é composto de variáveis sejam situacionais, circunstanciais, ambientais, tecnológicas ou econômicas.
A TC explica que não há nada de absoluto nos princípios gerais da administração. Os aspectos universais e normativos devem ser substituídos pelo ajuste entre cada organização, o seu ambiente e tecnologia.
Por fim, a Teoria Contingencial tem como fatores relevantes o AMBIENTE e a TECNOLOGIA.
Ou seja, a questão está errada pois na TC nada depende de pressupostos, e prioriza fatores como AMBIENTE e a TECNOLOGIA. As demandas externas e as condições são o que determinam a organização, estando ela aberta a se adaptar ao que está sendo proposto.
CEBRASPE (2013):
QUESTÃO CERTA: A teoria das contingências estabelece que situações diferentes requerem práticas diferentes e que, por isso, devem-se usar teorias tradicionais, comportamentais e de sistemas, separadamente ou combinadas, para resolver problemas das organizações. A referida teoria pode ser vista como um desenvolvimento da teoria de sistemas, pois considera variáveis ambientais para estruturas específicas de organização.
Para Silva (2002, p. 365): A Teoria das Contingências estabelece que situações diferentes exigem práticas diferentes, apregoando o uso das teorias tradicionais, comportamentais e de sistemas separadamente ou combinadas, para resolver problemas das organizações.
FGV (2019):
QUESTÃO CERTA: Um importante marco na evolução do pensamento administrativo deu-se com o enfoque contingencial, cuja perspectiva pode ser resumida na frase “não existe uma única maneira indicada de administrar e organizar” (Sobral e Peci, 2013, p. 81). Fortemente baseados em pesquisas empíricas, autores desse enfoque – como Woodward, Lawrence e Lorsch, Burns e Stalker e outros – identificaram fatores de contingência que influenciam a estrutura organizacional e que devem ser considerados pelos administradores, na busca por eficácia organizacional. São fatores de contingência que influenciam a estrutura: tecnologia e tamanho da organização.
CEBRASPE (2015):
QUESTÃO CERTA: Segundo a teoria contingencial, não há modelo organizacional exclusivo nem modelo melhor que outro porque as organizações são sistemas abertos que necessitam de cuidados, de administração e tratamento adequados ao tipo de atividade que desempenhem e ao ambiente em que se encontrem.
Nada é absoluto, tudo é relativo.
A Teoria da Contingência considera a concepção de ser humano como de Homem Complexo. Assim, as pessoas seriam um sistema complexo que englobaria características pessoais, valores, percepções e necessidades e estaria sempre em busca de solucionar questões relativas aos vários ambientes no qual se insere (na empresa onde trabalha, nas relações familiares, etc.). Nessa concepção, o homem é, por si só, em sistema aberto que realiza constantes transações com o ambiente, possui comportamento voltado para objetivos e se ajusta internamente ao longo do tempo.
No que diz respeito à gestão de pessoas, é aqui que surgem as teorias situacionais (ou contingenciais), que afirmam que para cada situação específica deverá haver um comportamento adequado do líder para obter um desempenho positivo de sua equipe.
Carlos Xavier – Estratégia Concursos.