Salário eficiência

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Última Atualização 13 de janeiro de 2021

QUESTÃO CERTA: Ao seguirem a teoria do salário de eficiência, algumas empresas pagam salários acima do salário de equilíbrio do mercado, o que reduz o problema do risco moral nessas empresas.

Salário Eficiência: Salário que uma empresa paga um funcionário para que ele não “enrole” (Pyndick)

Já ouviu aquela frase: Com o salário dele dava para contratar dois no lugar… Mas, afinal, por que isso não ocorre na prática? Há um modelo microeconômico conhecido como “Teoria do Salário de Eficiência” que diz que, mesmo numa situação onde há desemprego, a produtividade da mão de obra pode afetar o nível do salário.

Na economia do trabalho, o salário de eficiência hipótese argumenta que os salários, pelo menos em alguns mercados, formar de uma forma que não é de equilíbrio de mercado. Especificamente, ele aponta para o incentivo para os gestores para pagar seus funcionários mais do que o market-clearing salário, a fim de aumentar a sua produtividade ou a eficiência ou reduzir os custos associados com o volume de negócios, em indústrias onde os custos de substituição de trabalho são elevados. Este aumento da produtividade do trabalho e / ou diminuição dos custos de pagar os salários mais altos. Porque os trabalhadores são pagos mais do que o salário de equilíbrio, pode haver desemprego. Salários de eficiência oferecem, portanto, uma falha de mercado explicação do desemprego, em contraste com as teorias que enfatizam a intervenção do governo (tais como salários mínimos). No entanto, salários de eficiência não implicam necessariamente o desemprego, mas só os mercados não liquidados e trabalho racionamento nesses mercados. Pode haver pleno emprego na economia, e ainda salários de eficiência pode prevalecer em algumas ocupações. Neste caso, haverá excesso de oferta para as ocupações, mas alguns candidatos não são contratados e têm que trabalhar por um salário mais baixo, provavelmente em outro lugar.

QUESTÃO CERTA: Em relação ao modelo clássico de salário-eficiência, julgue o item a seguir. Nesse modelo, as firmas maximizam os seus lucros, apesar de o salário real ser estabelecido em patamar superior ao observado em concorrência perfeita.

QUESTÃO ERRADA: De acordo com a teoria dos salários de eficiência, as firmas operam de forma mais eficiente se pagarem salários abaixo do nível de equilíbrio.

Uma empresa pode ganhar muito ao manter o salário acima do nível de mercado. É o que defende a teoria econômica dos salários de eficiência. Os argumentos são válidos ainda que haja trabalhadores no mercado dispostos a ganhar menos.

A teoria dos salários de eficiência, também chamada de hipótese de salário eficiência, sugere que a produtividade do trabalhador tem uma relação positiva com o pagamento. Em outras palavras, se você pagar um trabalhador mais, ele vai trabalhar mais e produzir mais saída do que se pagou o salário ditadas pela oferta e demanda. A teoria dos salários de eficiência serve para racionalizar por determinado negócio optar por pagar aos trabalhadores mais do que precisam para preencher posições.

QUESTÃO CERTA: Em relação ao modelo clássico de salário-eficiência, julgue o item a seguir. Em equilíbrio, a elasticidade do esforço com relação ao salário relativo será igual a um.

A hipótese de elasticidade de esforço unitária, ou condição de Solow, foi pela primeira vez explicitada em Solow (1986). De forma resumida, esta condição afirma que à taxa ótima de salário estabelecida pelas firmas, a elasticidade do esforço dos trabalhadores em relação ao salário é unitária. Apesar das firmas contratarem uma unidade de trabalho em potencial, a efetivação desta dependerá do nível de esforço desempenhado pelos trabalhadores, o qual depende da taxa salarial. A função de produção não assume mais a forma convencional dos livros-texto, y = f(x, l), onde y é o produto, x um vetor de insumos materiais e luma unidade de trabalho, mas passa a ser escrita como y = f[x,l · e(w)], com 0

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Em termos econômicos, a condição de Solow significa que, ao salário ótimo, i.e., à taxa de salário que minimiza o custo do trabalhador (maximizando o esforço por dólar pago), uma pequena redução no salário reduz na mesma proporção o esforço realizado, de tal forma que não há ganho por parte das empresas na redução salarial. Como não há ganho por parte das empresas, não há sentido em promover reduções de salário, mesmo em presença de desemprego, ou seja, mesmo que os trabalhadores aceitem reduções salariais em troca de emprego.

QUESTÃO ERRADA: Em relação ao modelo clássico de salário-eficiência, julgue o item a seguir. No modelo em apreço, não há desemprego involuntário.

O desemprego involuntário surge por deficiências de demanda. Tanto os modelos de salário de eficiência quanto os modelos insider-outsider tentam explicar porque os empregadores, em circunstâncias adversas por exemplo, não diminuem o salário em vez de demitir trabalhadores. Desta forma fundamenta-se microeconomicamente a rigidez real dos salários, que impede o ajuste da economia em relação ao pleno emprego, ou seja, permite a existência teórica do desemprego involuntário.

Esse modelo considera que existem vários tipos de trabalhadores, ou seja, o trabalho não é homogêneo, conforme estipula a teoria neoclássica. Esse modelo considera que a qualidade do trabalhador tem relação direta com a remuneração paga.

De certo modo, o desemprego (involuntário) que decorre dos salários de eficiência é semelhante ao que surge por causa da legislação do salário mínimo e por causa dos sindicatos.

Conceito de Salário-eficiência = as empresas estão dispostas a pagar um salário acima do mercado com o objetivo de obterem maior comprometimento por parte do trabalhador. Acontece que não há tantos trabalhadores qualificados (minoria), gerando o desemprego involuntário (maioria).