Princípio da Exclusividade de Responsabilidade de Fayol

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Nesse post do Caderno de Prova, trataremos de um dos princípios de Fayol – a centralização. Aqui apontarei uma questão da FCC que engloba esse aspecto. Por meio da centralização, Fayol acredita na responsabilidade final do gerente pelo trabalho, apesar de reconhecer que subordinados devem receber parcela de autoridade (não disse responsabilidade) para desempenhar o seu papel. Assim, como prometido, uma questão da Fundação Carlos Chagas diz:

QUESTÃO CERTA: No que concerne aos conceitos de descentralização e delegação e sua aplicação considerando uma atuação diligente do administrador, tem-se, segundo o princípio da exclusividade de responsabilidade enunciado por Henri Fayol, que: aquele que delega não se desonera da responsabilidade que lhe é própria a partir da transferência de atividades a seus subordinados, devendo zelar para que a atividade delegada seja desempenhada satisfatoriamente.

Fayol e os 14 princípios.

1. Divisão do Trabalho: As pessoas mais especializadas, mais eficientes executarem seu trabalho. Especialização dos funcionários desde o topo da hierarquia até os operários da fábrica, assim, favorecendo a eficiência da produção aumentando a produtividade.

2. Autoridade: Os gestores precisam dar ordens para fazer as coisas. Enquanto a autoridade formal dá-lhes o direito de governar, os gestores nem sempre conseguem a obediência, a menos que tenham autoridade pessoal (liderança). Autoridade é todo direito dos superiores darem ordens que teoricamente serão obedecidas. Responsabilidade pode se resumir na obrigação de prestar contas, ambas sendo delegadas mutuamente.

3. Disciplina: Os membros de uma organização devem seguir as regras e convenções que governam a sociedade. Este será o resultado de uma boa liderança em todos os níveis, modalidades de equidade (tais acordos para premiar o desempenho superior) e as sanções por infrações, aplicadas de forma justa.

4. Unidade de comando -um funcionário deve receber ordens e se reportar apenas para um chefe, evitando contra-ordens.

5. Unidade de direção – um só chefe e um só programa para um conjunto de operações que visam o mesmo objetivo.

6. Subordinação dos interesses individuais ao bem comum: Subordinação dos interesses individuais aos interesses gerais. O interesse individual de cada funcionário da empresa não deve prevalecer sobre os interesses da organização como um todo.

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7. Remuneração: Remuneração de trabalho deve ser justa para ambos: os empregados e empregadores.

8. Centralização: Fayol acreditava que os gerentes devem manter a responsabilidade final, mas eles também precisam dar autoridade a seus subordinados que eles possam realizar seu trabalho adequadamente. O problema é encontrar o melhor grau de centralização em cada caso.

9. Hierarquia: Defesa incondicional da estrutura hierárquica, respeitando à risca uma linha de autoridade. De acordo com o seu cargo, você terá diferentes autonomias e responsabilidades.

10. Ordem: Os materiais e as pessoas devem estar no lugar certo na hora certa. Em particular, cada um deve assumir o cargo ou a posição adequada para ele.

11. Equidade: A justiça deve prevalecer em toda organização, justificando e recompensando a lealdade e a devoção de cada funcionário à empresa. Direitos iguais, não excluindo a energia e o rigor quando necessários. Os gestores devem ser amigáveis e justos com seus subordinados.

12. Estabilidade: A alta taxa de rotatividade de pessoal não é adequada para o funcionamento eficiente de uma organização.

13. Iniciativa: Estimular seus liderados a iniciativa para solução dos problemas que se apresentem. Os subordinados devem ter liberdade para planejar e executar seus planos, mesmo se às vezes comete erros.

14. Espírito de equipe: Promover o espírito de equipe vai dar à organização um senso de unidade. Recomendado por exemplo, o uso da comunicação verbal e não comunicação formal por escrito, sempre que possível.

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