Última Atualização 25 de janeiro de 2021
O Grau de Alavancagem Operacional (GAO) é um índice gerencial, que mostra ao administrador da empresa os efeitos que a variação percentual de vendas exerce sobre o lucro operacional.
Assim sendo, o GAO funciona como um importante indicador para projeções futuras, admitindo-se cenários favoráveis ou não, os quais influenciarão a tomada de decisão para a expansão ou redução da comercialização do produto.
Dessa maneira, como é a variação da venda a causadora de efeitos sobre o Lucro Operacional, entende-se que o GAO funciona como um multiplicador, na medida em que, calculado GAO = 4, traduz-se em: para uma variação de 1% na VENDA, esta causará uma variação de 4% no LUCRO Operacional.
Outro dado importante é que, por ser indicado para fins gerenciais, adota-se, sempre que possível, o Método de Custeio Direto, que nos traz a ideia de Margem de Contribuição: reflete exatamente o resultado obtido na venda frente aos gastos diretamente envolvidos na produção. Este resultado deverá saldar os gastos fixos e ainda serem suficientes para obtenção de lucro.
Para concluir, partindo do princípio que os Gastos Fixos permanecerão com os mesmos valores não obstante as vendas realizadas, não há de se estranhar que ele não influenciará no cálculo do GAO, independentemente da sua proporção em relação aos Custos Totais.
MAS SE A FÓRMULA LEVA EM CONSIDERAÇÃO O LUCRO OPERACIONAL, QUE É INFLUENCIADO PELOS GASTOS FIXOS, COMO DIZER QUE OS GASTOS FIXOS NÃO INTERFEREM NO GAO?
Sim, é verdade que a fórmula do GAO usa o Lucro Operacional, que é obtido pela subtração entre a Margem de Contribuição e os Gastos Fixos. Porém, perceba que, qualquer variação no lucro Operacional se dará pela alteração sofrida na Margem de Contribuição, visto que os Gastos Fixos permanecerão os mesmos, independentemente do volume das vendas.
QUESTÃO CERTA: A alavancagem operacional atua como uma espécie de multiplicador, indicando a relação entre a variação percentual do lucro e a variação percentual das vendas.