Ilusão monetária

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Última Atualização 13 de janeiro de 2021

QUESTÃO ERRADA: Com relação ao modelo clássico: Trabalhadores e empresas respondem às mudanças no salário nominal, possibilitando a existência de ilusão monetária. 

Em economia, ilusão monetária ou ilusão de preços, é a tendência das pessoas a pensar em moeda em termos nominais, em vez de reais. Em outras palavras, o valor numérico / nominal (valor nominal) do dinheiro é confundido com seu poder de compra (valor real) em um ponto anterior no nível geral de preços (no passado).

Errado, pois no modelo clássico não há ilusão monetária.

QUESTÃO ERRADA: O diplomata responsável pelo setor econômico da embaixada brasileira em determinado país elaborou e enviou à Secretaria de Estado um relatório sobre a situação econômica desse país. Considerando o fato de que uma das funções do diplomata é manter o governo brasileiro informado a respeito do contexto político, econômico e cultural do país onde ele esteja temporariamente vivendo, julgue (C ou E) o item a seguir. Para não cometer o erro denominado “ilusão monetária”, o diplomata deve informar, em seu relatório, o PIB real do país, em vez do nominal, dos últimos cinco anos. Para deflacionar esses números, o diplomata deve utilizar o deflator (implícito) do PIB, que é calculado pelo quociente entre o PIB real, medido a preços constantes, e o PIB nominal.

Não é o quociente, mas a razão entre o PIB Nominal e PIB Real.

O PIB nominal apresenta a distorção de preços entre os períodos, enquanto o PIB real não. Por isso, o último deve ser utilizado. Para se adequar o índice utiliza-se o deflator que consiste em dividir o PIB NOMINAL pelo PIB REAL.

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Chama-se deflator implícito do Produto Interno Bruto (PIB) o indicador que mede a variação média dos preços de um período em relação aos preços do ano anterior. Especificamente, o deflator implícito do PIB é a razão entre o PIB Nominal e o PIB Real.

A Ilusão Monetária é a ilusão de crescimento do PIB por conta do preço, uma vez que o PIB é a relação quantidade x preço. Em outras palavras, caso analisado pelo produto nominal (ano corrente), embora seja a forma de análise de crescimento do país, a não deflação do produto agregaria valor ao preço, aumentando o PIB e dando a (falsa) impressão de crescimento do mesmo (quando na verdade só o preço teria aumentado). Para evitar tal erro, se faz necessário análise por ano base e para transformar o produto nominal em ano base o deflator implícito do produto (= Produto nominal / produto real) é utilizado.