Última Atualização 25 de janeiro de 2021
QUESTÃO CERTA: Por meio da construção de fábricas com sobrecapacidade produtiva, é possível se antecipar a uma demanda variável e crescente. Essa estratégia, porém, eleva os custos unitários, que dependem do tamanho da capacidade produtiva ociosa.
Custos unitários incluem todas os custos fixos e todos os custos variáveis envolvidos na produção.
Custo unitário = custo total / produção.
Segundo (Bornia, 2019):
“O custo unitário está intimamente relacionado com a eficiência interna da empresa, isto é, se a empresa for mais eficiente, seu custo unitário será menor, pois ela utiliza menos recursos para produzir seus itens”.
Páginas 18 e 19 do livro Análise Gerencial de Custos (2019).
Ademais:
“Se o nível orçado de atividade diminuir, a taxa de custos indiretos e o custo unitário de produto aumentam, já que os custos mais altos da capacidade ociosa são divididos por uma base menor”.
Referência: Contabilidade Gerencial – 14ed, 2013 de Ray H. Garrison, Eric W. Noreen, Peter C. Brewer.
Por fim:
“…a capacidade ociosa está relacionada aos custos fixos, que representam a estrutura da empresa. A capacidade ociosa está na máquina que compramos e não é usada, no espaço que alugamos e não utilizamos, no salário que pagamos, e está dissociado na quantidade produzida, a um funcionário que não tem trabalho a ser feito”.
Referência: Gestão de custos em saúde (FGV), 2015.
QUESTÃO CERTA: Uma fábrica pode conseguir operar em níveis acima de sua capacidade nominal de produção contratando horas extras, de forma a atender a picos sazonais de demanda e gerar economias de escala que acontecem até determinado ponto, em que o custo unitário volta a subir.
“A capacidade nominal de produção é a capacidade teórica que pode ser obtida se todos os equipamentos funcionarem de modo eficiente, conforme planejado pelo fabricante (SLACK, 2002)”.
Referência: SLACK, N.; CHAMBERS, S.; JOHNSTON, R. Administração da produção. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2002. 747 p.
Além disso: “Os níveis de produção podem ser aumentados acima da capacidade nominal da planta, através do uso de horas extras, ou mesmo subcontratações de parte do trabalho”.
Imagine um gráfico em formato de letra U alargado – em que no eixo Y temos o custo unitário e no eixo x temos o volume produzido. A medida que aumentamos o volume, o custo unitário vai caindo. No entanto, a partir de certo ponto, essa realidade muda, pois começa a rolar ociosidade na empresa (nem todos os empregados tem espaço físico para produzir, por exemplo). Assim, o custo unitário volta a aumentar.
Referência: Operações E Gestão Estratégica Da Produção de José Paulo Alves Fusco.