Avaliações formais e informais

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QUESTÃO CERTA: As avaliações informais de programas e projetos de governo carecem de coleta formal de evidências e dependem da experiência do avaliador, ao passo que as avaliações formais se baseiam em procedimentos sistemáticos que alicerçam a emissão de opinião.

Diariamente, todos nós realizamos avaliações, seja na vida pessoal ou na profissional. Um paciente que passa pelo atendimento do SUS, por exemplo, faz um juízo de valor quanto à execução da política pública de assistência à saúde. Entretanto, tais julgamentos são baseados em avaliações informais ou assistemáticas, às quais carecem, segundo Worthen et al. (2004, p. 36-38), de procedimentos sistemáticos e de coleta formal de evidências, além de estarem sujeitas à experiência do avaliador e à impossibilidade de verificar as várias configurações em que as situações ocorrem, o que acaba por enviesar a avaliação. Em contraposição, avaliações formais são baseadas em procedimentos sistemáticos e incluem coleta formal das evidências

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 que embasam a emissão de opinião, sendo definidas por Rua (2003, p. 3) da seguinte forma:

“A avaliação formal é um julgamento (porque envolve valores) sistemático (porque se baseia em critérios e procedimentos previamente reconhecidos) dos processos ou dos produtos de uma política, programa ou projeto, tendo como referência critérios explícitos, a fim de contribuir para o seu aperfeiçoamento, a melhoria do processo decisório, o aprendizado institucional e/ou o aumento da accountability.”

 

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