Princípio da Estabilidade de Fayol

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Última Atualização 11 de janeiro de 2021

Ainda falando dos princípios de Fayol, toquemos, agora, em um deles. É o da Estabilidade. Giro de funcionários podem ocorrer, mas quando em excesso prejudicam o bom trabalho.

Uma questão da Fundação Carlos Chagas:

QUESTÃO CERTA: Segundo Francisco Lacombe: “As teorias organizacionais podem ser entendidas como um conjunto de princípios e prescrições que visam a facilitar a realização dos objetivos das organizações e serão mais ou menos válidas na medida em que isso ocorrer”. Prossegue o autor, enfatizando que “cada uma das abordagens reflete, em grande parte, as preocupações e relações econômicas e sociais da época em que foram formuladas” (In: Teoria Geral da Administração, Ed. Saraiva, p.101). No contexto evolutivo do pensamento administrativo, destaca-se a Escola Clássica, suportada, em grande medida, pelos ensinamentos de Henri Fayol, que indica 14 princípios indispensáveis para se montar uma estrutura organizacional, entre os quais inclui-se: Mudanças nas atribuições dos empregados são necessárias, mas se ocorrerem com frequência excessiva, prejudicam o moral e a eficiência.

FAYOL E OS 14 PRINCÍPIOS.

1. Divisão do Trabalho: As pessoas mais especializadas, mais eficientes executarem seu trabalho. Especialização dos funcionários desde o topo da hierarquia até os operários da fábrica, assim, favorecendo a eficiência da produção aumentando a produtividade.

2. Autoridade: Os gestores precisam dar ordens para fazer as coisas. Enquanto a autoridade formal dá-lhes o direito de governar, os gestores nem sempre conseguem a obediência, a menos que tenham autoridade pessoal (liderança). Autoridade é todo direito dos superiores darem ordens que teoricamente serão obedecidas. Responsabilidade pode se resumir na obrigação de prestar contas, ambas sendo delegadas mutuamente.

3. Disciplina: Os membros de uma organização devem seguir as regras e convenções que governam a sociedade. Este será o resultado de uma boa liderança em todos os níveis, modalidades de equidade (tais acordos para premiar o desempenho superior) e as sanções por infrações, aplicadas de forma justa.

4. Unidade de comando – um funcionário deve receber ordens e se reportar apenas para um chefe, evitando contra-ordens.

5. Unidade de direção – um só chefe e um só programa para um conjunto de operações que visam o mesmo objetivo.

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6. Subordinação dos interesses individuais ao bem comum: Subordinação dos interesses individuais aos interesses gerais. O interesse individual de cada funcionário da empresa não deve prevalecer sobre os interesses da organização como um todo.

7. Remuneração: Remuneração de trabalho deve ser justa para ambos: os empregados e empregadores.

8. Centralização: Fayol acreditava que os gerentes devem manter a responsabilidade final, mas eles também precisam dar autoridade a seus subordinados que eles possam realizar seu trabalho adequadamente. O problema é encontrar o melhor grau de centralização em cada caso.

9. Hierarquia: Defesa incondicional da estrutura hierárquica, respeitando à risca uma linha de autoridade. De acordo com o seu cargo, você terá diferentes autonomias e responsabilidades.

10. Ordem: Os materiais e as pessoas devem estar no lugar certo na hora certa. Em particular, cada um deve assumir o cargo ou a posição adequada para ele.

11. Equidade: A justiça deve prevalecer em toda organização, justificando e recompensando a lealdade e a devoção de cada funcionário à empresa. Direitos iguais, não excluindo a energia e o rigor quando necessários. Os gestores devem ser amigáveis e justos com seus subordinados.

12. Estabilidade: A alta taxa de rotatividade de pessoal não é adequada para o funcionamento eficiente de uma organização.

13. Iniciativa: Estimular seus liderados a iniciativa para solução dos problemas que se apresentem. Os subordinados devem ter liberdade para planejar e executar seus planos, mesmo se às vezes comete erros.

14. Espírito de equipe: Promover o espírito de equipe vai dar à organização um senso de unidade. Recomendado por exemplo, o uso da comunicação verbal e não comunicação formal por escrito, sempre que possível.