Lei dos Retornos Marginais Decrescentes (com exemplos)

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QUESTÃO CERTA: A lei dos retornos marginais decrescentes afirma: O produto marginal, a partir de um dado momento, cai à medida que mais insumo é empregado.

Lei dos rendimentos marginais decrescente (David Ricardo): à medida que aumentamos o uso de determinado fator de produção, mantendo-se os outros insumos de produção constantes (ceteris paribus), chegamos a um ponto em que a produção adicional resultante começa a decrescer.

QUESTÃO ERRADA: No curto prazo, a lei dos retornos marginais decrescentes começa a vigorar a partir do ponto em que o custo marginal seja igual ao custo variável médio.

Na verdade, não. A lei dos retornos marginais decrescentes começa a vigorar a partir do momento em que o Custo Marginal deixa de ser decrescente e passa a ser crescente.

No curto prazo, a lei dos retornos marginais decrescentes começa a vigorar a partir do ponto DA PRODUÇÃO TOTAL DECLINA A PARTIR DA CURVA DE PRODUÇÃO MARGINAL. Em suma: Também conhecida por lei das proporções variáveis ou lei da produtividade marginal decrescente, a lei dos rendimentos decrescentes pode ser entendida da seguinte maneira: aumentando-se a quantidade de um fator variável, permanecendo fixa a quantidade dos demais fatores, a produção, a princípio, crescerá a taxas crescentes; a seguir, após certa quantidade utilizada do fator variável, passará a crescer a taxas decrescentes; continuando o aumento da utilização do fator variável, a produção decrescerá. Um exemplo, é o aumento do número de trabalhadores em uma certa extensão de terra. Numa primeira fase a produção aumenta, mas logo se chega a um estado de nenhum aumento na produção, devido ao excesso de trabalhadores em relação à extensão de terra que não aumentou.

Teremos retornos marginais decrescentes quando estivermos no ponto de mínimo da curva do custo marginal, e não quando este for igual ao custo variável médio.

QUESTÃO CERTA: Considere que um dos objetivos do Projeto Eficiência seja reduzir o volume de processos em tramitação no Poder Judiciário brasileiro, e suponha que, no curto prazo, a tecnologia seja fixa e que apenas o fator trabalho seja variável. Com base nessas informações, julgue os itens seguintes. Considerando como produto a quantidade de processos tramitados em julgado, no ponto da curva do produto em que o produto marginal é maior que o produto médio, o produto médio é crescente.

Se o produto marginal supera o produto médio (PmgL > PmeL), então, o produto médio realmente cresce, pois, o acréscimo de produção trazido “na margem” é maior que a média existente. Isto faz com que a média aumente.

A Lei de Rendimentos Decrescentes explica que: à medida que aumentamos o uso de um fator de produção, permanecendo todos os outros constantes, a produção de um certo bem aumenta a taxas crescentes; depois de certo ponto, continua a crescer a taxas decrescentes, atinge um ponto máximo e, em seguida, decresce. Assim encontraremos os valores de Produto Médio (PMe) e Produto Marginal (PMg). No início, o PMg (crescente, depois decrescente) é maior que o PMe (apenas crescente). Quando o PMg cruza o o PMe, este se encontra no seu ponto máximo. A partir de então os dois passam a ser decrescentes, porém com o PMe com valores maiores que o PMg.

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QUESTÃO ERRADA: Considere que um dos objetivos do Projeto Eficiência seja reduzir o volume de processos em tramitação no Poder Judiciário brasileiro, e suponha que, no curto prazo, a tecnologia seja fixa e que apenas o fator trabalho seja variável. Com base nessas informações, julgue os itens seguintes. Os rendimentos marginais decrescentes no trabalho resultam do declínio da qualificação da mão de obra, à medida que mais servidores são contratados.

“Lei dos rendimentos marginais decrescentes: à medida que aumentamos o uso de determinado fator de produção, mantendo-se os outros insumos de produção constantes, chegamos a um ponto em que a produção adicional resultante começa a decrescer.

A lógica desta lei é a seguinte: quando há poucos trabalhadores, dada uma quantidade de capital existente, pequenos incrementos na quantidade de mão-de-obra geram substanciais aumentos no volume de produção. Entretanto, quando mais e mais trabalhadores são contratados, entra em cena a lei dos rendimentos marginais decrescentes. Quando houver funcionários em demasia, alguns se tornarão menos eficientes e o produto marginal da mão-de-obra apresentará uma queda. Dito de outra maneira: à medida que aumentamos a quantidade de trabalhadores, e não aumentamos o capital (máquinas, espaço físico, instalações, etc), aqueles começam a “bater cabeça” entre si e a atrapalhar uns aos outros.

É importante não confundir a lei dos rendimentos marginais decrescentes com alterações na qualidade da mão-de-obra. Em nossa análise, presumimos que as unidades do insumo trabalho são homogêneas, possuem a mesma qualidade; assim, os rendimentos decrescentes resultam de limitações no uso dos outros insumos de produção, que se mantêm inalterados, e não do fato de que os últimos trabalhadores contratados são piores que os primeiros.

QUESTÃO ERRADA: De acordo com a lei dos rendimentos marginais decrescentes, tem-se que o salário do trabalhador diminui marginalmente à medida que aumentam as unidades de algum outro fator de produção de fertilizantes, como, por exemplo, o fosfato.

LEI DOS RENDIMENTOS MARGINAIS: à medida que se utiliza muita quantidade de um insumo sua produtividade marginal diminui.

Sendo assim, o salário do trabalhador não haver com essa queda de produtividade.