Sistema de Identificação por Radiofrequência (RFID)

0
1228

Última Atualização 10 de fevereiro de 2022

Segundo Gomes, Nogueira e Abrunhosa (2009) a Radio Frequency Identification ou Sistema de Identificação por Radiofrequência (RFID) é uma tecnologia utilizada para identificar, rastrear e gerenciar os mais variados produtos, entre eles acervos bibliográficos.

Banca própria UFBA (2012):

QUESTÃO CERTA: A tecnologia Radio Frequency Identification (RFID), ou Identificação por Rádio-Frequência, é aplicada, na biblioteca, para proteger os acervos bibliográficos contra furto e também para agilizar o inventário das obras e o empréstimo de publicações, inclusive possibilitando a autodevolução.

Em todo o mundo diversas bibliotecas têm implantado a tecnologia de radiofrequência, denominada Radio Frequency Identification (RFID) para agilizar suas atividades e fornecer novos serviços, dentre eles: o autoempréstimo e a autodevolução de materiais; inventário mais ágil e segurança contra furtos.

Fonte: Avaliação do uso do serviço de autoatendimento com tecnologia RFID na Biblioteca da Unesp – Câmpus de Rio Claro.

FUNDATEC (2019):

QUESTÃO CERTA: Sobre as vantagens da Tecnologia RFID (Radio Frequency Identification), analise as seguintes assertivas:

I. Agilização do processamento técnico.

II. Otimização do tempo em tarefas rotineiras.

III. Agilização de inventário da biblioteca.

IV. Baixo custo para implementação dos sistemas.

Quais estão corretas? Apenas I, II e III.

Vantagens da tecnologia RFID, de acordo com Vieira (2014, p. 253-254):

  • Otimização do tempo e funções dos colaboradores em tarefas rotineiras.
  • Agilização do processamento técnico.
  • Melhoria dos serviços prestados aos usuários.
  • Agilização na realização de inventários na biblioteca.
  • Aumento da privacidade e independência dos usuários.
  • Melhorias na gestão das coleções.
  • Identificação individual dos itens do acervo.
  • Aumento da segurança contra furtos.
  • Diminuição da ocorrência de lesões por esforço repetitivo (LER) nos funcionários.
  • Agilização do atendimento aos usuários.

Desvantagens potenciais da tecnologia RFID:

  • Alto custo para a implementação dos sistemas.
  • Problemas de desempenho para evitar furtos.
  • Problemas de eficiência na leitura e precisão dos equipamentos.
  • Impacto na saúde devido aos efeitos das frequências eletromagnéticas utilizadas.
  • Problemas de privacidade associados ao uso inadequado do número identificador das etiquetas RFID.
  • Aumento da preocupação com a segurança da base de dados da unidade para evitar acessos não autorizados.

VIEIRA, R. da M. Introdução à teoria geral da biblioteconomia. Rio de Janeiro: Interciência, 2014.

CEBRASPE (2011):

QUESTÃO ERRADA: Devido ao fato de serem capazes de captar a energia recebida de leitores para alimentar os seus circuitos, as etiquetas passivas RFID são, em geral, mais caras que as etiquetas ativas.

Passiva é a ideia do cartão de crédito que você tem de praticamente encostar para ele detectar. Ativa é o celular que “emite” ondas que possam ser detectados. Se é mais cara ou não, aí eu não sei, mas respondi como se fosse, pois a tecnologia ativa é melhor que a passiva

CEBRASPE (2011):

QUESTÃO CERTA: O alinhamento entre antenas de leitores e antenas de etiquetas, assim como o ambiente de propagação no qual os dispositivos então inseridos, constituem fatores que podem interferir no desempenho de um sistema RFID.

FCC (2017):

QUESTÃO CERTA:  A etiqueta RFID possibilita a rastreabilidade de cada item. 

Sim, através dele pode ser rastreado onde o item está.

FCC (2017):

QUESTÃO CERTA:  O Código de barras necessita da interação humana para ser lido.  

FCC (2017):

QUESTÃO CERTA:  A etiqueta RFID pode ser lida em qualquer posição (horizontal ou vertical). 

Sim, facilitando o seu uso.

FCC (2017):

QUESTÃO CERTA:  A etiqueta RFID pode ser lida mesmo suja, com poeira ou até embutidas em plásticos. 

Sim, facilitando o seu uso.

FCC (2017):

QUESTÃO ERRADA: O Código de barras pode ser lido a uma distância maior do que a etiqueta de RFID. 

Não, o RFID possui um maior alcance de leitura.

Qual a diferença entre código de barras e RFID?

Fazendo uma analogia, seria a mesma coisa que perguntar: qual é a diferença entre um carro e uma carroça?

O RFID possui muitas diferenças, abaixo segue algumas delas:

Em uma contagem de estoque, o procedimento por RFID chega a ser 25 vezes mais rápido quando comparado com o código de barras. Veja como a contagem por RFID é rápida (600 etiquetas RFID por minuto).http://www.youtube.com/watch?v=noIy8GWPkkk

O RFID possui serialização, ou seja, cada item terá rastreabilidade, já com o código de barras todos são iguais. Produtos idênticos possuem código de barras iguais.

O RFID é mais preciso que o código de barras na contagem em grande escala. A chance de um funcionário ler duas vezes o código de barras ou não ler um código de barras é muito maior que o RFID não ler uma etiqueta. Detalhe: O RFID não lê duas vezes o mesmo item pois ele é serializado.

A etiqueta RFID armazena muito mais informação que um código de barras. O RFID armazena por exemplo: código do produto, o tipo do item (se é um produto de venda, se é ativo da empresa, etc.), possui serialização, possui uma memória que pode ser armazenada qualquer informação (ordem de produção, número de venda, etc.)

RFID pode regravar informação, o código de barras apenas pode ser lido.

O código de barras precisa de interação humana para ser lido (acionar o gatilho do leitor de código de barras), o RFID não precisa.

Você não precisa enxergar a etiqueta RFID para lê-la. Por exemplo: se a etiqueta estiver dentro de uma caixa, ela será lida.

A antena RFID lê a etiqueta em qualquer posição (horizontal ou vertical), já o código de barras precisa estar alinhado ao leitor.

As etiquetas RFID podem ser lidas mesmo sujas, com poeira ou até embutidas em plásticos (não ficam visíveis) ​

Etiquetas RFID são difíceis de serem falsificadas, no entanto, código de barras podem ser impressos por uma impressora laser.

Etiquetas RFID UHF podem ser lidas até 30 metros, o código de barras não passa de 1 metro.

Banca própria UFLA (2018):

QUESTÃO CERTA:   A tecnologia RFID tem sido implantada com êxito em acervos bibliográficos de diversas bibliotecas com freqüência que converge para 13,56 MHZ.

QUESTÃO CERTA:  A tecnologia RFID utiliza um chip onde pode ser gravado, regravado e que possibilita ler à distância todas as informações necessárias ao gerenciamento do acervo.

QUESTÃO CERTA:  A tecnologia RFID possibilita as funções de segurança, inventário, autoempréstimo, autodevolução e organização de acervo nas estantes.

Advertisement

CEBRASPE (2010):

QUESTÃO ERRADA: Os sistemas RFID são cada vez mais utilizados em aplicações que exigem segurança elevada, como em controle de acesso de pessoas e em sistemas de pagamentos, o que requer medidas eficazes contra tentativas de ataque à rede de comunicação. Nesse tipo de aplicação, a comunicação RFID entre dispositivos indutivamente acoplados operando em 13,56 MHz tem sido evitada, até que algoritmos de criptografia sejam implementados, já que, nessa faixa, a comunicação pode ser interceptada a uma distância de até 10 m.

Os sistemas RFID podem ser classificados pelo tipo de tag e leitor.

Passivasnão necessitam de alimentação interna. Sua energia vem do próprio sistema de leitura, através de indução magnética ou campo eletromagnético. Seu alcance típico dificilmente ultrapassa os 5 metros. São as mais comuns e amplamente utilizadas por um simples motivo: o custo.

Semipassivas: têm uma fonte de alimentação interna (bateria), apenas para a recepção de dados. Isso permite que sejam lidas sem a energia do leitor externo, fazendo-as serem capazes de trabalhar em ambientes com potência muito baixa de campo magnético. Isso reduz a quantidade de energia necessária para o sistema funcionar e também as interferências externas ao sistema. Como tem uma bateria interna, seu alcance pode chegar a 100m. São mais caras e não são utilizadas em larga escala.

Ativas: têm uma fonte de energia interna (bateria) e um transmissor. Alcance pode chegar a alguns quilômetros. São muito caras para produção em grande escala e utilizadas em sistemas específicos (CUNHA, 2016).

Os leitores fixos são configurados para criar uma zona de interrogação específica que pode ser controlada de forma estrita. Isso permite uma área de leitura altamente definida para quando as tags entram e saem da zona de interrogação.

Os leitores móveis podem ser manuais ou montados em carros ou veículos.

A tag (etiqueta) recebe o sinal do leitor e “responde” com sua identificação e outras informações armazenadas (pode ser apenas um número de série de etiqueta única, ou pode ser informações relacionadas ao produto, como um número de estoque, número de lote ou lote, data de produção ou outra informação específica).

Fonte: https://www.embarcados.com.br/rfid-etiquetas-com-eletronica-de-ponta/

CEBRASPE (2011):

QUESTÃO CERTA: As etiquetas RFID podem ser classificadas em três categorias: passivas, semipassivas e ativas. As etiquetas passivas não têm fonte de alimentação interna, enquanto que as etiquetas semipassivas e as etiquetas ativas possuem fontes de energia internas.

CEBRASPE (2011):

QUESTÃO ERRADA: A comunicação entre leitores e etiquetas, que constituem os elementos básicos dos sistemas RFID, pode ser realizada por meio de ondas sonoras, induzidas no momento em que leitores e etiquetas se aproximam fisicamente.

Se comunicam através de ondas eletromagnéticas usando o campo magnético próximo para isso.

INEP (2018):

QUESTÃO CERTA: A tecnologia de comunicação da etiqueta RFID (chamada de etiqueta inteligente) é usada há anos para rastrear gado, vagões de trem, bagagem aérea e carros nos pedágios. Um modelo mais barato dessas etiquetas pode funcionar sem baterias e é constituído por três componentes: um microprocessador de silício; uma bobina de metal, feita de cobre ou de alumínio, que é enrolada em um padrão circular; e um encapsulador, que é um material de vidro ou polímero envolvendo o microprocessador e a bobina. Na presença de um campo de radiofrequência gerado pelo leitor, a etiqueta transmite sinais. A distância de leitura é determinada pelo tamanho da bobina e pela potência da onda de rádio emitida pelo leitor. Disponível em: http://eletronicos.hsw.uol.com.br. Acessoem: 27 fev. 2012 (adaptado). A etiqueta funciona sem pilhas porque o campo: magnético da onda de rádio induz corrente na bobina.