Última Atualização 20 de janeiro de 2022
QUESTÃO CERTA: O gerencialismo consiste na administração voltada para resultados, com seus serviços orientados para o cidadão-cliente.
QUESTÃO CERTA: A Administração Pública gerencial compõe o: gerencialismo.
Modelo gerencial Surgimento do modelo gerencial. Na segunda metade do século X, como resposta à ampliação das funções econômicas e sociais do Estado, ao desenvolvimento tecnológico e à globalização, foi emergindo um novo modelo de Administração Pública, a gerencial (BRESSER PEREIRA; SPINK, 2001), ou nova gestão pública (new public management). Há doutrinadores que, paralelamente ao conceito de Administração Pública gerencial, apresentam o conceito de Estado Empreendedor que, em conjunto com aquela, compõe o gerencialismo (managerialism) (SECCHI, 2009).
QUESTÃO CERTA: O gerencialismo caracteriza-se por manobras administrativas, como competição, incentivos de mercado, mensuração de desempenho, foco na produtividade e desregulamentação.
Segundo Simon e Christopher Pollit, a Nova Gestão Pública advoga tecnologias administrativas como serviço ao consumidor, a contratação com base em desempenho, competição, incentivos de mercado e desregulamentação, eles abordam a privatização, competição, mensuração de desempenho, planejamento estratégico.
Livro: Teorias da Administração Pública, de Robert Denhardt Editora Cengage-2011, capítulos 4,5,6.
QUESTÃO CERTA: O gerencialismo pode ser dividido em três tipos: gerencialismo puro, consumerism e public service orientation.
Gerencialismo Puro: Em um primeiro momento, o gerencialismo focou na eficiência, considerando o cidadão como um contribuinte (taxpayers), ou seja, é aquele que financia o sistema.
Consumerismo: A preocupação estende-se para a qualidade (efetividade). O usuário do serviço público agora é visto como um cliente/consumidor. A satisfação do cliente vira o foco e a qualidade do serviço a ferramenta principal. No consumerism, funciona a lógica gerencial.
Public Service Oriented – PSO: Nesse último momento, o public service oriented, a evolução parte para a equidade/justiça, relacionada com a responsabilização. O usuário é visto como um cidadão. Essa mudança de cliente para cidadão é fundamental. O tratamento de um cliente, nesse caso, não será proporcional ao que ele gasta. Será tratado como cidadão: indivíduo que, como membro de um Estado, usufrui de direitos civis e políticos por este garantidos e desempenha os deveres que, nesta condição, lhe são atribuídos.
QUESTÃO CERTA: O modelo gerencial puro, a partir da metade dos anos 80 do século passado, priorizou os conceitos de flexibilidade, planejamento estratégico e qualidade. Frequentemente, seus seguidores, na ânsia de atenderem o público usuário, passaram a considerá-lo cliente, o que está mais associado à realidade do mercado que à do aprovisionamento de bens públicos.
CEBRASPE (2012):
QUESTÃO CERTA: A nova gestão pública ou a administração pública gerencial refere-se a um tipo de gestão que emprega o modelo de mercado, a ideia de gestão voltada ao consumidor e a adoção de tecnologias para o aumento da produtividade. Acerca desse assunto, julgue o item a seguir. O gerencialismo caracteriza-se por manobras administrativas, como competição, incentivos de mercado, mensuração de desempenho, foco na produtividade e desregulamentação.
A Administração gerencial (ou Gerencialismo) é um modelo que prioriza os resultados, descentralização, flexibilidade, desempenho, competitividade, foco estratégico e responsabilização dos gestores (Accountability).
–>Quando a questão traz o termo “desregulamentação”, trata-se de um contraste em relação ao modelo burocrático (este é marcado por formalismo e inflexibilidade das normas). No modelo gerencial, há uma flexibilização das normas e técnicas de gestão.
Segundo Simon e Christopher Pollit, a Nova Gestão Pública advoga tecnologias administrativas como serviço ao consumidor, a contratação com base em desempenho, competição, incentivos de mercado e desregulamentação, eles abordam a privatização, competição, mensuração de desempenho, planejamento estratégico.
FONTE: Teorias da Administração Pública, de Robert Denhardt Editora Cengage-2011, capítulos 4,5,6.