Exclusão do ágio ou deságio

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Última Atualização 25 de janeiro de 2021

QUESTÃO CERTA: Se o valor pago pela aquisição de investimentos relevantes de determinada empresa diferir do valor patrimonial contábil, o resultado da equivalência patrimonial nos períodos subsequentes deverá excluir o ágio ou deságio que houver incidido na aquisição.

Por exemplo, um componente, cuja liquidação não está planejada, nem tampouco é provável que ocorra num futuro previsível, é, em essência, uma extensão do investimento da entidade naquela investida. Tais componentes podem incluir ações preferenciais, bem como recebíveis ou empréstimos de longo prazo, porém não incluem componentes como recebíveis ou exigíveis de natureza comercial ou quaisquer recebíveis de longo prazo para os quais existam garantias adequadas, tais como empréstimos garantidos. O prejuízo reconhecido pelo método da equivalência patrimonial que exceda o investimento em ações ordinárias do investidor deve ser aplicado aos demais componentes que constituem a participação do investidor na investida em ordem inversa de interesse residual – seniority (isto é prioridade na liquidação). 

Aquisição de 30% da controlada por 3.000.0000

goodwill = 1.200.000

Vjusto = 6.000.000 ———–30% —- 1.800.000

Mais valia = 300.000

VContab = 5.000.000 —- —-30% —-1.500.000

Na conta do ativo terá o valor total 3.000.000

Em subcontas serão discriminados a mais valia e goodwill

Quando for fazer a avaliação MEP – usa somente o valor contábil, pois eh o valor contábil na investida que altera.

Investida teve lucro de 100.000 —- 30%— 30.000

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D-inv controlada 30.000

C- MEP 30.000

Saldo da conta Inv 3.030.000

Já na investida o seu valor contábil aumentará 100.000 ficando 5.100.000 onde 30% vale 1.530.000(VC + parc Lucro)

CPC 18, item 38

Quando a participação do investidor nos prejuízos do período da coligada ou do empreendimento controlado em conjunto se igualar ou exceder o saldo contábil de sua participação na investida, o investidor deve descontinuar o reconhecimento de sua participação em perdas futuras. A participação na investida deve ser o valor contábil do investimento nessa investida, avaliado pelo método da equivalência patrimonial, juntamente com alguma participação de longo prazo que, em essência, constitui parte do investimento líquido total do investidor na investida.

CVM 247 Art. 13º

Art. 13. Para efeito de contabilização, o custo de aquisição de investimento em coligada e controlada deverá ser desdobrado e os valores resultantes desse desdobramento contabilizados em sub-contas separadas:

II – ágio ou deságio na aquisição ou na subscrição, representado pela diferença para mais ou para menos, respectivamente, entre o custo de aquisição do investimento e a equivalência patrimonial.