Estrutura controle estratégico

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Última Atualização 8 de janeiro de 2021

Simons (1995) desenvolveu uma estrutura para o controle estratégico, pela qual o mesmo é alinhado às múltiplas definições da estratégia e aos aspectos pretendidos e emergentes do seu desenvolvimento.

O autor define os sistemas de controle gerenciais formais como sendo as rotinas e os procedimentos baseados em informação, pelos quais os gerentes testam padrões para as atividades organizacionais, em seguida os mantendo ou alterando.

Assim, o autor assevera que a empresa deve trabalhar sobre quatro variáveis básicas de controle estratégico: valores centrais, riscos a serem evitados, incertezas estratégicas e aspectos críticos de desempenho. A operacionalização se dá por meio de quatro sistemas, chamados alavancas de controle, conforme abaixo:

1. Sistema de crenças: é usado para realçar os valores do núcleo relacionados à estratégia de negócio e inspirar a busca de novas oportunidades, enfatizando os valores centrais da organização.

2. Sistema de fronteiras: reduz os riscos pelo ajuste do limite dos comportamentos estratégicos indesejáveis.

3. Sistema de controle diagnóstico: os fatores críticos do sucesso são comunicados e monitorados.

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4. Sistema de controle interativo: é utilizado para discutir incertezas estratégicas e aprender com os resultados atingidos em um ambiente de constante mudança. Quando os sistemas de crenças e os sistemas de controles interativos forem usados para incentivar o comportamento inovador, os sistemas de fronteiras e os sistemas de controles diagnósticos são empregados para verificar como os colaboradores se comportam de acordo com regras e planos preestabelecidos (TUOMELA, 2005).

QUESTÃO CERTA: O denominado sistema de fronteiras, que instrumentaliza o controle dos riscos a serem evitados, é um dos pilares do sistema de controle estratégico, e, por meio dele, restringem-se os comportamentos e as atitudes aceitáveis para os colaboradores da organização, em seu esforço para alcançar objetivos estratégicos.