Áreas pesquisa cultura organizacinal

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Última Atualização 8 de janeiro de 2021

QUESTÃO CERTA: As cinco áreas de pesquisa em cultura organizacional são: administração comparativa, cultura corporativa, simbolismo organizacional, cognição organizacional e processos inconscientes e organização.

Cinco áreas básicas de pesquisa cultural:

– Administração Comparativa – “o foco está com contexto cultural mais amplo e sua influência sobre os membros da organização” (SMIRCICH, 1983, p. 343; FREITAS, 1991b).

– Cultura Corporativa – a cultura “é vista como uma variável interna, as organizações são entendidas como instrumentos sociais que produzem bens e serviços, e, como subprodutos, também produzem artefatos culturais” (SMIRCICH, 1983, p. 344; FREITAS, 1991b). Conforme esse mesmo autor (1991b, p. 5) “é nesta corrente que tem se concentrado o maior volume de pesquisas, especialmente aqueles relacionados com os aspectos da mudança e do desenvolvimento organizacionais”.

– Perspectiva Cognitiva – busca determinar quais são as regras e descobrir como os membros de uma determinada cultura veem e descrevem seu mundo, incluindo a autoimagem da organização. 

– Perspectiva Simbólica – procura investigar o que é necessário interpretar ou decifrar a organização.

– Processos Inconscientes e Organização – a ênfase está nas expressões dos processos psicológicos inconscientes (SMIRCICH, 1983; FREITAS, 1991b).

QUESTÃO ERRADA: Sob a perspectiva do simbolismo organizacional, as organizações são culturas de constantes trocas de conhecimentos.

Sendo o simbolismo construído na organização ao longo do tempo, possuem uma identificação própria, são mais permanentes, estão entre os artefatos da cultura organizacional, ou seja, o que há de mais superficial, visível e perceptível na organização, correspondem a arquitetura, as salas, ao arranjo físico, aos uniformes e brasões, ou seja, tudo aquilo que se vê em uma organização, coisas concretas que cada um se depara no primeiro contato com uma organização, nos passa visualmente uma ideia de como é a cultura da organização. São os símbolos que definem o grau de igualdade ou diferenciação entre organizações e também entre as pessoas, influenciando e definindo o tipo de comportamento da organização, culturas adaptativas ou não adaptativas, tipos de lideranças, atitudes conservadoras ou inovadoras, etc. Os símbolos materiais constituem aspectos da comunicação não-verbal. Por isso, não há razão para se falar em trocas constantes. Cada organização é única e nela há uma ideia de processo, de desenvolvimento de uma organização complexa, formada por uma identidade própria e pelas pessoas que ali trabalham e fazem parte de uma cultura organizacional única, e não meros grupos temporários e inconstantes como se pretende passar a questão. É verdade que há uma troca constante de conhecimentos, mas não quanto aos símbolos.

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QUESTÃO ERRADA: Sob a perspectiva da administração comparativa, as organizações são consideradas produtoras de artefatos ou elementos culturais.

Na Administração Comparativa, o foco está no contexto cultural mais amplo e sua influência sobre os membros da organização, os quais fazem uma espécie de transposição deste contexto amplo para o universo e organizam suas atividades com base no que para ele foi transposto;

Na Cultura Corporativa, a cultura é vista como uma variável interna. As organizações são entendidas como instrumentos sociais que produzem bens e serviços, e, como subprodutos, também produzem artefatos culturais distintos como rituais lendas e cerimônias. As pesquisas realizadas com esta concepção são geralmente baseadas na estrutura da Teoria dos Sistemas. É nesta corrente que tem se concentrado o maior volume de pesquisas; especialmente aqueles relacionados com os aspectos da mudança e do desenvolvimento organizacionais.