Última Atualização 15 de janeiro de 2021
Aqui, no Caderno de Prova, já falamos bastante sobre mudanças organizacionais – tópico muito cobrado em provas de Administração. Como muitas bancas gostam de cobrar esse assunto com viés particular, decidimos trazer aos nossos leitores uma salada de frutas para abranger mais aspectos sobre ele.
De qualquer forma, começamos o nosso aprendizado com duas questões da CEBRASPE – ambas de 2013.
QUESTÃO CERTA: No que tange a mudança organizacional, o componente estratégico remete à relação entre a organização e o ambiente.
Para a CESPE, mudança organizacional estratégica tem a ver com a organização e o ambiente. Observe como ela repete essa tônica na questão abaixo.
QUESTÃO CERTA: A alteração do posicionamento de uma organização no mercado devido a variáveis ambientais ou contextuais denomina-se mudança: estratégica.
Outra banca, a FEPESE (2018) faz coro com a CESPE:
QUESTÃO CERTA: A estratégia muda necessariamente com o tempo para se adequar às condições e ao ambiente.
Uma questão da CS-UFG (2019) que cobra as etapas necessárias para a mudança estratégica:
QUESTÃO CERTA: Com as necessidades dos clientes constantemente crescendo e mudando, e com os concorrentes trabalhando mais e de forma rápida e inteligente para atender a essas necessidades, as organizações devem estabelecer novas estratégias. Para a mudança estratégica deve-se: avaliar a necessidade de mudança estratégica, realizar uma análise situacional, escolher as alternativas estratégicas.
Passos a serem seguidos para a mudança estratégica:
1) ANÁLISE DA SITUAÇÃO ESTRATÉGICA PRESENTE NA ORGANIZAÇÃO
Avalia a necessidade de mudança estratégica.
2) ANÁLISE DO AMBIENTE EXTERNO e INTERNO.
Realiza uma análise situacional
3) DEFINIÇÃO DO PLANO ESTRATÉGICO.
Escolhe as alternativas estratégicas.
4) IMPLEMENTAÇÃO E AVALIAÇÃO DA ESTRATÉGICA.
FONTE: Livro – Administração Geral e Pública. Prof. Giovanna Carranza.
Uma questão da banca própria da UFMG (2019):
QUESTÃO CERTA: Não é possível elaborar um check list geral do que deve e do que não deve ser feito em um processo de gerência estratégica da mudança. Andrew Pettigrew, estudioso na área de comportamento organizacional, sustenta que a mudança estratégica é um processo complexo, contínuo e dependente de cada situação, podendo ser entendido em termos de três dimensões essenciais: contexto (interno e externo); conteúdo (objetivos e hipóteses); e processos (padrões de implementação). Pettigrew analisou alguns problemas inerentes aos processos de mudança, sendo um deles relacionado ao elo entre a mudança estratégica e operacional, evidenciando que: a implementação de intenções estratégicas, ao longo do tempo, acaba por modificá-las e o que for feito durante sua implementação pode inibir a utilização da estratégia original.
Uma questão da CESGRANRIO (2012):
QUESTÃO CERTA: No processo de gerenciamento de mudanças, é importante diagnosticar aspectos mais amplos do contexto organizacional, como recursos e habilidades que precisam ser preservados, o grau de homogeneidade ou diversidade na organização, a habilidade, a capacidade e a disposição para mudança e o poder de fazer a mudança acontecer.
Outra questão da CESGRANRIO (2012):
QUESTÃO ERRADA: Estratégias de turnaround não exigem um foco na velocidade da mudança.
O TURNAROUND MANAGEMENT consiste na implementação de um conjunto de ações necessárias para renovar uma empresa que ruma ao insucesso empresarial e devolvê-la à normalidade operacional e solvabilidade financeira.
O TURNAROUND MANAGEMENT geralmente requer uma liderança forte e pode incluir a reestruturação das empresas, uma investigação das causas do fracasso, e programas de longo prazo para a revitalização da empresa.
Fonte: http://pt.slideshare.net/rsbernardu/turnaround-management-and-business-renewal
E, para finalizar, mais uma da CESGRANRIO (2012):
QUESTÃO CERTA: O gerenciamento da mudança estratégica envolve diferentes papéis no processo de mudança, incluindo os dos líderes estratégicos e gerentes intermediários.