Última Atualização 25 de janeiro de 2021
QUESTÃO CERTA: Em 2011, uma empresa adquiriu um veículo para uso em suas atividades operacionais no valor de R$ 60.000,00, com vida útil determinada em cinco anos pelo método linear e sem valor residual. Em 2014, trinta meses após a aquisição, esse veículo foi danificado em um acidente na estrada, o que exigiu R$ 12.000,00 para ser recuperado à condição operacional. A restauração não afetará a vida útil do ativo. O valor de um veículo idêntico, se adquirido novo em 2014, é de R$ 72.000,00.
Considerando a situação hipotética apresentada e a abordagem de recuperação do custo, julgue o item subsequente, acerca da redução ao valor recuperável. Em 2014, trinta meses após a aquisição, o custo de reposição depreciado do referido veículo será de R$ 36.000,00.
A chave desta questão é que menciona o “custo de reposição”. Nesta base de mensuração devemos considerar como custo não o valor que ele pagou, de R$ 60 mil, para fins de depreciação, mas o valor de reposição de R$ 72.000.
Neste caso a depreciação mensal seria de 72.000 / 60 meses = R$ 1.200
Assim, após 30 meses o valor contábil seria de R$ 36.000.
No entanto, isso é válido apenas se a base de mensuração fosse o custo de reposição, ok? Isso não ocorre na prática! Nós utilizamos, na contabilidade, o custo histórico para imobilizados.
QUESTÃO CERTA: Em janeiro de 2008, para ajudar no transporte gratuito de estudantes, determinada escola municipal adquiriu um ônibus escolar no valor de R$ 100.000,00. A escola estimou uma vida útil de cinco anos para o ônibus (depreciação linear). O ônibus foi danificado 36 meses depois em acidente na estrada, gerando um custo de R$ 30.000,00 para sua recuperação. A restauração não afetará a vida útil do ativo. O custo de um novo ônibus para realização de serviço similar é de R$ 120.000,00. Considerando a situação acima e com base na abordagem da recuperação do custo, julgue os itens seguintes acerca da perda por irrecuperabilidade. O custo de reposição depreciado desse ônibus escolar será de R$ 48.000,00.
Considerando o “custo de reposição”, devemos usar como o custo não o valor que ele pagou, de R$ 100 mil, para fins de depreciação, mas o valor de reposição de R$ 120 mil.
Neste caso, a depreciação mensal seria de 120.000 / 60 meses = R$ 2.000
Assim, após 36 meses o valor contábil seria de R$ 72.000.
Então, o custo de reposição depreciado = 120.000-72.000=48.000