Economia de escala

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Última Atualização 13 de janeiro de 2021

Economia de escala é aquela que organiza o processo produtivo de maneira que se alcance a máxima utilização dos fatores produtivos envolvidos no processo, procurando como resultado baixos custos de produção e o incremento de bens e serviços. Ela ocorre quando a expansão da capacidade de produção de uma empresa ou indústria provoca um aumento na quantidade total produzida sem um aumento proporcional no custo de produção.

Como resultado, o custo médio do produto tende a ser menor com o aumento da produção. Mais especificamente, existem economias de escala se, quando se aumentam os fatores produtivos (trabalhadores, máquinas, etc.), a produção aumenta mais do que proporcionalmente. Por exemplo, se forem duplicados todos os fatores produtivos, a produção mais do que duplicará. Numa função produção com dois inputs’ (trabalho e capital, L e K respectivamente, F(K,L)) têm-se economias de escala se: F(aK,aL)>aF(K,L) para ‘a’ constante e maior que 1. Sendo assim, os custos médios serão decrescentes.

 

Já os Rendimentos de Escala é a relação entre a quantidade produzida que resulta da quantidade de recurso utilizado. Rendimentos crescentes de uma escala é quando todos os fatores de produção crescem numa mesma proporção, sendo que a produção cresce numa proporção maior. Os Rendimentos Decrescentes de Escala ocorrem quando todos os fatores de produção crescem numa mesma proporção, e a produção cresce numa proporção menor. Nos Rendimentos Constantes, os fatores crescem em dada proporção e a produção cresce nesta mesma proporção (a produtividades médias dos fatores de produção permanecem constantes)

QUESTÃO CERTA: As externalidades (ou economias externas) podem ser definidas como as alterações de custos e de benefícios para a sociedade derivadas da produção das empresas, ou também como as alterações de custos e de receitas da empresa devidas a fatores externos.

QUESTÃO CERTA: Pode-se dobrar o produto quando o custo não chega a dobrar; e para se dobrar o produto é necessário que os custos dobrem. Estas afirmativas são carcterísticas respectivamente de: economia de escala e deseconomia de escala.

QUESTÃO CERTA: Uma empresa aumentou o volume de produção de um único produto, mantendo seus custos fixos de produção constantes e com diminuição do custo unitário médio do bem produzido no período de três anos, sem realizar novos investimentos em infraestrutura, equipamentos ou tecnologia que modifiquem sua capacidade produtiva. Nesse caso, a empresa realizou uma: economia de escala de curto prazo

QUESTÃO CERTA: a economia de escala é identificada quando há uma elevação da produção com custo médio inferior.

CERTO: Rendimentos crescentes de escala (economia de escala) Aumentos de K e L (produção) em determinada proporção provocam aumentos de Q numa proporção maior. (Cme>Cmg)

A economia de escala ocorre quando o custo médio de produção fica mais barato à medida que aumenta a quantidade de produtos produzidos. Isso representa vantagens para startups, por exemplo, que podem tornar-se escaláveis.

Vantagens

A maior vantagem da economia de escala é a redução de gastos, alinhada com o aumento dos lucros, já que o custo médio de produção por unidade é reduzido. Isso garante a possibilidade de oferecer preços mais competitivos para o consumidor, o que tende a alavancar vendas.

Outra vantagem é para quem quer ter bom estoque de produtos garantidos, já que comprar em quantidade expressiva e acima da média pode garantir preços menores.

Só é preciso avaliar se o estoque tem potencial real de venda em um prazo adequado para que não se torne, no fim das contas, um prejuízo.

A economia de escala pode reduzir gastos não só na hora de produzir, mas também em outras ações da empresa.

QUESTÃO CERTA: Em relação ao ambiente produtivo empresarial, a economia de escala é identificada quando há uma elevação da produção com custo médio inferior.

CERTO: Rendimentos crescentes de escala (economia de escala) Aumentos de K e L (produção) em determinada proporção provocam aumentos de Q numa proporção maior. (Cme>Cmg)

QUESTÃO ERRADA: Nas economias ou deseconomias de escala, a curva de custo médio de longo prazo é formada pelos pontos de mínimo das curvas de custo médio de curto prazo.

A curva de custo médio de curto prazo só será necessariamente tangente a curva de custo médio de longo prazo quando os rendimentos de escala forem constantes.

A curva de Custo Médio de LP é a envolvente inferior das curvas de Custo Médio de CP.

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Ela só será tangente à curva de CmeCP, como disse o colega Vinicius, quando os rendimentos de escala forem constantes.

QUESTÃO CERTA: Do ponto de vista tecnológico, em uma empresa, economia de escala e indivisibilidade da produção estão associadas a: rendimentos constantes de escala.

CRESCENTES DE ESCALA

Situação em que a produção cresce mais do que o dobro quando se dobram a quantidade de todos os insumos.

CONSTANTES DE ESCALA

Situação em que a produção dobra quando se dobram a quantidade de todos os insumos.

DECRESCENTES DE ESCALA

Situação em que a produção aumenta em menos do que o dobro quando se dobram a quantidade de todos os insumos.

, como idealização, campanhas de marketing, controle financeiro e distribuição.

QUESTÃO ERRADA: Em face das economias de escala, empresas de qualquer porte conseguem obter lucros.

A produção de determinados bens apresenta economias de escala para os níveis de produção relevantes. Nesse caso, quanto maior for a produção, menor o custo médio, uma vez que a curva de custo médio de longo prazo é decrescente quando temos economias de escala. Em outras palavras, uma só empresa pode produzir a um custo médio menor do que se houvesse um número maior de empresas. Quando esta situação ocorre, temos um monopólio natural ou puro.


Importante: a principal característica do monopólio natural é a existência de economias de escala no processo de produção. Esse é o caso das empresas que têm uma parcela muito alta de custo fixo e custos variáveis baixos, quando comparados com o custo fixo. Aqui, será menos custoso um número menor de firmas produzir, ou até mesmo uma só firma. Como exemplo de monopólios naturais, temos as companhias de energia elétrica, telefonia, abastecimento de água e saneamento básico das cidades. A tecnologia de produção destes serviços é de tal ordem que uma vez incorridos os altos custos das instalações, a expansão da produção por uma só firma (monopolista) irá reduzir os custos médios. Consequentemente, para essas firmas caracterizadas como “monopólio natural”, a estrutura de custos médios é decrescente para toda a faixa relevante de produção. Ou seja, à medida que se aumenta a produção, os custos médios irão decrescer cada vez mais, e isso só acontece nestas empresas inseridas neste caso específico do monopólio natural. Quando temos uma tecnologia de produção com a existência de economias de escala, as empresas de fora do mercado sabem que não poderão atingir os mesmos baixos custos de que desfruta o monopolista porque, depois de entrar, cada uma teria uma fatia menor do mercado e ainda teria que arcar com altíssimos custos iniciais de implantação da firma.

Com isso, podemos concluir que somente empresas de grande porte têm a possibilidade de apresentar economias de escala de tal forma que possam apresentar lucros.