Resultado da Equivalência Patrimonial (DFC)

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Última Atualização 16 de julho de 2021

QUESTÃO CERTA: O resultado da equivalência patrimonial, quando negativo, deve ser adicionado ao lucro líquido no fluxo de caixa das atividades operacionais na demonstração elaborada pelo critério do método indireto.

Nesta situação, o procedimento contábil, na investidora, é registrar normalmente a equivalência patrimonial, diminuindo-se o valor do investimento, até que este esteja “zerado”, não se registrando, portanto, qualquer parcela a título de investimento negativo.

Mas, para fins de controle, pois o investimento não deve ser baixado (a não ser que a respectiva participação seja integralmente alienada ou liquidada), sugere-se criar uma conta redutora da conta investimento respectivo, de forma que o valor contábil do investimento seja anulado. Por exemplo:

Participação Societária – Empresa Alfa (Investimento)

(-) Participação Societária – Empresa Alfa – Equivalência (Investimento)

PRIMEIRA PARTE DA ESTRUTURA DA DFC PELO MÉTODO INDIRETO

LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO

(+-) Ajustes das receitas e despesas não financeiras:

(+) Despesas com depreciação, exaustão e amortização

(+) Perda cambial

(+) Perda de Equivalência patrimonial

(+) Despesa de juros não pagas

(- ) Ganhos na Equivalência patrimonial

(- ) reversão de provisões

= RESULTADO LÍQUIDO AJUSTADO

QUESTÃO CERTA: Uma entidade apresentou, em 2017, um aumento em sua margem líquida, que passou de 10% para 15%. O motivo para o fato registrado foi o aumento:

  1. A) das despesas financeiras.
  2. B) das despesas operacionais.
  3. C) da alíquota do imposto sobre a renda.
  4. D) da participação de capital próprio.
  5. E) do resultado com equivalência patrimonial.

margem líquida pode ser calculada da seguinte maneira:

Lucro líquido/Receita Líquida de Vendas

Então imagine que você tem o seguinte:

Lucro líquido: 10

Receita Líquida de Vendas: 100

Sua margem líquida será: 10/100 = 0,1 ou 10%.

Para haver aumento para 15% é por que o lucro líquido aumentou por algum fator posterior à receita líquida.

Portanto, basta procurar qual das alternativas apresenta uma receita, no caso, é o resultado de equivalência patrimonial!

E o erro das demais alternativas? De ‘a’ a ‘c’ apresentam despesas e não receitas. A letra d não afeta o cálculo da margem líquida, pois é uma transação de capital, que ocorre no PL.

O aumento da margem líquida só é possível pelo AUMENTO de uma receita. Assim, a única opção é o aumento do “resultado com MEP”. Todas as outras alternativas trazem despesas, que diminuem a margem líquida. Com exceção da alternativa D que traz um fato do balanço patrimonial e irrelevante para o resultado.