Correção monetária do balanço

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Última Atualização 25 de janeiro de 2021

QUESTÃO CERTA: A empresa Gama levantou o balanço em 31/12/2013, de acordo com a legislação societária e, quando aplicou a correção integral, observou um valor maior para o patrimônio, como apresentado a seguir. Considerando que, em 2013, a empresa Gama não adquiriu nem baixou qualquer imobilizado e que os lucros no período foram registrados na conta reservas de lucros, julgue o item seguinte, a respeito da correção integral das demonstrações contábeis. A taxa considerada para a correção monetária do balanço foi de 5%.

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Os itens não monetários (imobilizado, depreciação acumulada, capital e reserva de lucros) são corrigidos no próprio Balanço Patrimonial por possuírem valor intrínseco.

Dessa forma podemos verificar que a taxa de inflação do período foi 5% dividindo a (correção integral/legislação societária) -1 *100 de qualquer um desses itens.

Exemplo — Imobilizado à (84.000/80.000) – 1 * 100 = 5%

Observações adicionais: Os itens monetários (caixa, clientes, fornecedores, empréstimos) não possuem valor intrínseco, por isso perdem valor quando expostos à inflação. Essa perda de valor será refletida no resultado da empresa, e não no BP.

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O item estoque, é um item não monetário, mas seu cálculo para correção é diferente dos demais, visto que o Estoque Final = E inicial + Compras – Baixas.

O Estoque inicial e as baixas são atualizados pela inflação, mas as compras não são.

Outra solução:

A única conta que pode ser usada para o cálculo da correção monetária é a conta capital. A variação dos estoques está relacionada à variação do valor justo. O imobilizado e a depreciação acumulada podem ter variado em função de mudanças nos critérios de vida útil. Ele deu a informação que os lucros do período foram incorporados à conta reserva de lucros. Sobra só a conta capital cuja variação só pode ter advindo da correção monetária.

Cálculo: (84.000 – 80.000) / 80.000=0,05=5%