QUESTÃO ERRADA: As avaliações de processo são aquelas cujo desenho é experimental, como, por exemplo, os estudos randomizados controlados.
O desenho experimental é uma piada: não há controle de placebo, não há nenhuma medida objetiva…
Já no estudo randomizado controlado, por exemplo, busca-se identificar a relação entre o uso de antidepressivos e a melhora da depressão. Dois grupos de pacientes são escolhidos de forma aleatória e divididos em A e B. O grupo A recebe antidepressivos, enquanto o grupo B (grupo de controle) recebe placebo (pílulas de farinha, por exemplo). Ao final de 2 meses avalia-se a diferença entre os dois grupos.
Percebe-se, portanto, que o erro está em afirmar que o desenho experimental é um exemplo de estudo randomizado controlado – quando não o é.
Além disso, a avaliação do processo (as is) diz respeito à realidade (como ele é em prática) e não a um desenho experimental (fruto de um teste).
Avaliações de processo: examinam os métodos organizacionais, incluindo as regras e os procedimentos operacionais, utilizados para executar programas. Seu objetivo normalmente é ver se um processo pode ser simplificado e tornado mais eficiente.
QUESTÃO ERRADA: As avaliações de processo e de impacto abrangem o cálculo do custo-benefício e o do custo-efetividade de determinada política.
Os estudos de avaliação são de tipo específico, compreendendo a investigação avaliativa e a avaliação propriamente dita. Esta última pode abarcar dois tipos de estudo: a avaliação de processo e a de impacto.
A avaliação de processo estuda a fase de implementaçã o de determinada política.
A avaliação de impacto estuda o efeito dos resultados de uma política.
Ambas são avaliações ex post – ocorrendo durante e depois da fase de implementação. As avaliações ex ante compreendem o cálculo do custo-benefício e do custo-efetividade de uma política.
QUESTÃO CERTA: As avaliações de processo enfatizam as explicações sobre a diferença entre o pretendido e o realizado em uma intervenção, assim como a extensão e a qualidade dos serviços prestados, e deve responder a questionamentos acerca da viabilidade, ou do processo, de implantação da intervenção, por exemplo.
As avaliações de processo, tidas como equivalentes a avaliação de implantação ou implementação, em geral envolve estrutura e processo, e enfatiza as explicações para a diferença entre o pretendido e o realizado (Brasil, 2007), por exemplo: as diferenças entre a cobertura pretendida e a cobertura alcançada, bem como as explicações para essas diferenças. De maneira geral, a avaliação de processo informa aos atores envolvidos na intervenção se as ações deste atingiram a população-alvo pretendida, o nível, a extensão e a qualidade dos serviços prestados e que recursos foram necessários para apoiar o esforço realizado. Parte superior do formulário