Aristocracia administração pública

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Última Atualização 25 de janeiro de 2021

QUESTÃO ERRADA: Fruto da evolução do estamento burocrático patrimonialista, a moderna burocracia manteve o caráter aristocrático e estava circunscrita ao Estado.

Com relação a segunda parte: “a moderna burocracia manteve o caráter aristocrático e estava circunscrita ao Estado.”

O caráter aristocrático se refere a classe dos nobres, dos privilegiados, fruto da administração patrimonialista. De acordo com o texto abaixo a moderna burocracia não manteve o caráter aristocrático.

“Como sabemos, historicamente a dominação racional-legal ou burocrática surgiu no século XIX como uma forma superior de dominação, legitimada pelo uso da lei, em contraposição ao poder tradicional (divino) e arbitrário dos príncipes e ao afeto das lideranças carismáticas.

Surgiu, portanto, como uma reação à cultura patrimonialista, então dominante.

Esta cultura burocrática não reconhece que o patrimonialismo, embora presente como prática, já não constitui mais valor hoje no Brasil.

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Não reconhece que os políticos, em uma democracia, são crescentemente controlados por seus eleitores.

Por isso, ela mantém uma desconfiança fundamental nos políticos, que estariam sempre prontos a subordinar a administração pública a seus interesses eleitorais.

Na prática, o resultado é uma desconfiança nos administradores públicos, aos quais não se delega autoridade para decidir com autonomia os problemas relacionados com os recursos humanos, materiais e financeiros. Explica-se daí a rigidez da estabilidade e dos concursos, o formalismo do sistema de licitações, e o detalhismo do orçamento.”