Transação Corrente em Balanço de Pagamentos

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Última Atualização 24 de março de 2021

A. Balança Comercial

B. Serviços e Rendas

C. Transferências unilaterais correntes

D. Balanço de transações correntes (A + B + C)

E. Conta capital financeira

F. Erros e omissões

G. Saldo do balanço de pagamentos (D + E + F)

H. Variação das reservas internacionais (-G)

QUESTÃO ERRADA: O balanço de pagamentos mostrado a seguir corresponde ao resultado das contas externas brasileiras, até o mês de junho, para os anos de 2015 e 2016.

A respeito dos resultados do balanço de pagamentos apresentado, bem como de conceitos e instrumentos de política cambial, julgue o item subsecutivo.

Se o saldo de investimento externo direto tivesse sido igual a zero tanto em junho de 2015 como em junho de 2016, haveria maior necessidade de financiamento externo do déficit nas transações correntes de junho de 2016 do que nas de junho de 2015.

Saldo das TC em 2015: – 2.562,93

Saldo das TC em 2016: – 2.478,57

É o contrário. Maior necessidade de financiamento externo em junho de 2015 do que em junho de 2016, nas Transações Correntes.

Qual é mais negativo? 2015 certo. Então, 2015 tem mais necessidade de financiamento externo do que 2016. Bem simples assim essa questão.

QUESTÃO CERTA: O balanço de pagamentos mostrado a seguir corresponde ao resultado das contas externas brasileiras, até o mês de junho, para os anos de 2015 e 2016.

A respeito dos resultados do balanço de pagamentos apresentado, bem como de conceitos e instrumentos de política cambial, julgue o item subsecutivo.

Houve, em junho de 2016, variação negativa das reservas internacionais.

O saldo de TC (transações correntes) é a soma das balanças comercial, serviços e renda e das trasferências unilaterais correntes. Quando há déficit no TC, sabemos que saíram mais divisas do que entraram no nosso País. Isto é, o mundo fez poupança em relação ao Brasil (chamamos de poupança externa = Sext). A relação é: Sext = – TC.

Questão:

Para quitar as obrigações, os brasileiros entregam divisas aos estrangeiros. Como os pagamentos foram maiores do que os recebimentos, isto é, o saldo de TC foi negativo, sabemos que as reservas internacionais do nosso País diminuíram (variação negativa).

QUESTÃO ERRADA: A ocorrência de déficits sistemáticos na balança comercial de um país corresponde à utilização por este país de poupança do resto do mundo.

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Errado. Se o país tem déficit no balanço de transações correntes, ele é importador de Sext.

Se o país é superavitário no BTC, ele é exportador de Sext, pois TC = -Sext. 

As TC são compostas por: BS, BC, BR e TUR. Assim, o país pode ter déficits sistemáticos na BC, mas compensar esse déficit com superávits na BS e na BR. No caso do Brasil, o país é deficitário em transações correntes, embora tenha expressivos superávits comerciais.  

Está tudo errado. Veja:

1) A relação entre poupança e balança é com o saldo em transações correntes (e não com a balança comercial).

–> Saldo em TC = -S (Externa), sendo que a balança comercial é uma das partes do saldo em TC (balança comercial + balança serviços + balança de rendas (renda primária) + transferências unilaterais (renda secundária) )

2) A relação deveria ser inversa. Se há déficit em TC, é porque TC é (-), portanto S (externa) é positiva. Então um déficit em transações correntes corresponde a uma FORMAÇÃO de poupança externa. 

QUESTÃO ERRADA: O superavit na conta de transações correntes do balanço de pagamentos, somado à poupança nacional, expande a oferta de fundos emprestáveis e, portanto, aumenta as disponibilidades de fundos para financiar os investimentos.

A questão estaria correta se afirmasse que a conta CAPITAL E FINANCEIRA (F) foi superavitária, só nesse quadro faz sentido a expansão do empréstimo de fundos. Vale lembrar que as contas de fundos são subcontas da conta CAPITAL E FINANCEIRA.

*Sustentação retirada do modelo de BP adotado pelo BACEN.