Caderno de Prova

Teoria dos Múltiplos Fluxos

FGV (2021):

QUESTÃO CERTA: A agenda governamental diz respeito aos temas que são alvo da atenção das autoridades em determinado momento. Frequentemente, por motivos diversos, a agenda governamental deixa de lado questões relevantes para dar espaço a outras de menor importância. Uma das teorias que tentam explicar essa situação é a dos fluxos múltiplos, que parte da ideia de que o governo é permeado pelos fluxos: dos problemas, das soluções e das políticas.

O modelo de múltiplos fluxos citado por Kingdon se refere a 3 fluxos:

VUNESP (2016):

QUESTÃO CERTA: uma janela de oportunidade é a possibilidade de convergência dos três fluxos (problema, solução e condições políticas) que pode resultar na formação de agenda.

Kingdon explica que determinado tema passa a fazer parte da agenda quando esses 03 fluxos (que são relativamente independentes) entram em convergência. Essa convergência (ou “momento crítico”) faz com que surjam as “janelas de oportunidade”.

Em outras palavras, as janelas de oportunidades consistem em “momentos críticos”, que ocorrem quando há a convergência dos 03 fluxos, abrindo (por um curto espaço de tempo) oportunidades para os grupos de interesse “defenderem” suas propostas e pressionarem o governo para que seus problemas sejam solucionados.

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Fonte: Professor Stefan Fantini.

A convergência desses 3 fluxos é chamada de janela de oportunidade, em que a chance de adesão à política e resolução do caso se torna maior (inclusão na agenda de decisão).

VUNESP (2015):

QUESTÃO CERTA: Segundo a teoria dos múltiplos fluxos, a mudança na agenda ocorre quando há convergência entre: reconhecimento de um problema, identificação de alternativas e construção de apoio político.

São os três fluxos:

UFpel -CES (2021):

QUESTÃO CERTA: A abordagem dos fluxos múltiplos (Multiple Streams Framework) para o estudo da formação de agendas busca explicar como políticas públicas são construídas em contextos de ambiguidade. Em relação a esta abordagem é correto afirmar que: foi elaborada a partir de insights da Teoria da Lata do Lixo da escolha organizacional, conforme desenvolvida por Cohen, March e Olsen (1972).

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