Sustentabilidade endividamento

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Última Atualização 13 de janeiro de 2021

QUESTÃO ERRADA: A estabilização da relação dívida/produto, a diminuição do prazo médio, o aumento do custo médio e das taxas de juros e a concentração crescente de títulos a taxas flutuantes são indicativos de sustentabilidade do endividamento de determinado ente.

A diminuição do prazo médio é indicativo de insustentabilidade do endividamento, pois poderá ocorrer desestabilização.

Fatores Indicativos do Nível de Solvência:

 – Menor relação dívida/PIB;

 – Maior o prazo de maturidade da dívida;

 – Menor custo médio (taxa de juros incidente sobre a dívida);

 – Maior participação de títulos pré-fixados (menor participação de títulos pós-fixados e indexados ao câmbio).

QUESTÃO ERRADA: O aspecto mais importante em relação à sustentabilidade do endividamento governamental de um país é que a sua dívida pública não ultrapasse o valor do seu Produto Interno Bruto (PIB).

De acordo com Giambiagi e Além (2011, p. 220), mais importante do que avaliar o tamanho relativo da dívida pública, é avaliar a sua composição e o seu custo.

A composição da dívida diz respeito ao prazo de vencimento, ou seja, um governo com uma dívida com pequeno prazo de maturação fica à mercê das oscilações do mercado. E o custo da dívida está relacionado à taxa de juros média que o governo paga pelos seus títulos.

Existem países com dívidas superiores ao PIB, como por exemplo o Japão.

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Portanto, questão errada.

QUESTÃO ERRADA: A sustentabilidade do endividamento público costuma estar associada à evolução da relação dívida/arrecadação. Entre as medidas que contribuem para a melhoria da sustentabilidade menciona-se a redução dos prazos de vencimento das obrigações.

A Sustentabilidade da dívida é definida em função de quatro variáveis fundamentais:

1) Tamanho;

2) Composição;

3) Descasamento;

4) Credibilidade

A questão afirma que a redução dos prazos de vencimento das obrigações contribui para a melhoria da sustentabilidade, é justamente, o contrário. É melhor tem uma dívida com vencimentos longos, pois o Estado tem um tempo maior para obter recursos e pagar a dívida e seus juros, é um dos fatores que contribuem para uma dívida de composição mais equilibrada o que permite a “rolagem da dívida” e seu financiamento de maneira mais planejada e, por conseguinte, mais sustentável.