Subjetivididade

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Última Atualização 8 de janeiro de 2021

QUESTÃO CERTA: Ciente de que as decisões tomadas na empresa continham certos vícios e de que seria necessária uma visão externa da realidade da empresa, a direção contratou uma consultoria externa para auxiliar o processo de tomada de decisão em um projeto muito importante para a organização. A direção espera que, com o apoio dos consultores, as decisões tomadas sejam menos afetadas pela influência organizacional.

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Por influência organizacional se entende a capacidade de um determinado grupo de empregados de uma organização em condicionar, intencionalmente, o comportamento de outro grupo.

O processo decisorial permite solucionar problemas ou defrontar-se com situações. A subjetividade nas decisões individuais é enorme. Simon dá alguns recados:

a. Racionalidade limitada: Ao tomar decisões, a pessoa precisaria de um grande número de informações a respeito da situação para que pudesse analisá-las e avaliá-las. Como isso está além da capacidade individual de coleta e análise, a pessoa toma decisões por meio de pressuposições, isto é, de premissas que ela assume subjetivamente e nas quais baseia a sua escolha. As decisões relacionam-se com uma parte da situação ou com apenas alguns aspectos dela.

QUESTÃO CERTA: Nos estudos de Simon sobre a racionalidade do comportamento administrativo, o autor afirma que as ciências sociais sofrem de esquizofrenia aguda no que tange ao tratamento dispensado à racionalidade. Nesta discussão, qual é a teoria contemplada pela administração, no que se refere à racionalidade no comportamento organizacional dos seres humanos? Racionalidade intencional ou limitada.

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QUESTÃO CERTA: No modelo de racionalidade limitada, propõe-se que a racionalidade é sempre relativa ao sujeito que decide, não existindo uma única racionalidade tida como superior.

b. Imperfeição das decisões: Não existem decisões perfeitas: apenas umas são melhores do que outras quanto aos resultados reais que produzem. Para proceder de maneira racional nas suas ações, a pessoa precisa escolher dentre as diferentes alternativas as que se diferenciam pelos seus resultados; esses, por sua vez, devem estar ligados aos objetivos que a organização pretende atingir. O processo decisório racional implica a comparação de caminhos (cursos de ação) por meio da avaliação prévia dos resultados decorrentes de cada um e do confronto entre tais resultados e os objetivos que se deseja atingir. O critério norteador na decisão é a eficiência, isto é, a obtenção de resultados máximos com recursos mínimos.

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c. Relatividade das decisões: No processo decisorial, a escolha de uma alternativa implica na renúncia das demais alternativas e a criação de uma sequência de novas alternativas ao longo do tempo. A esses leques de alternativas em cada decisão dá-se o nome de árvore de decisão.

d. Hierarquização das decisões: O comportamento é planejado quando é guiado por objetivos e é racional quando escolhe as alternativas adequadas à consecução dos objetivos. Há uma hierarquia para distinguir o que é um meio e o que é um fim. Os objetivos visados pelas pessoas obedecem a uma hierarquia, na qual um nível é considerado fim em relação ao nível mais baixo e é considerado meio em relação ao de ordem maior.

e. Racionalidade administrativa: Há uma racionalidade no comportamento administrativo, pois é planejado e orientado no sentido de alcançar objetivos da maneira mais adequada. Os processos administrativos são basicamente processos decisórios, pois consistem na definição de métodos rotineiros para selecionar e determinar os cursos de ação adequados, e na sua comunicação às pessoas por eles afetados.

f. Influência organizacional: A organização retira de seus participantes a faculdade de decidir sobre certos assuntos e a substitui por um processo decisório próprio, previamente estabelecido e rotinizado. As decisões que a organização toma pelo indivíduo consistem em:

a. Divisão de tarefas.

b. Padrões de desempenho.

c. Sistemas de autoridade.

d. Canais de comunicação.

e. Treinamento e doutrinação.