Quais São as Funções da Moeda?

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Última Atualização 15 de junho de 2023

Moeda como meio de troca: intermediário entre as mercadorias;

Moeda com unidade de conta: ser o referencial das trocas, o instrumento pelo qual as mercadorias são cotadas; e

Moeda como reserva de valor: poder de compra que se mantém no tempo, ou seja, forma de se medir a riqueza.

CEBRASPE (2014):

QUESTÃO CERTA: Meio de troca, medida de valor e reserva de valor são funções da moeda que em conjunto a diferenciam de outros ativos financeiros.

CEBRASPE (2016):

QUESTÃO CERTA: As três funções principais de uma moeda em um sistema econômico são a de meio de troca, a de unidade de conta e a de reserva de valor.

Consulplan (2018):

QUESTÃO CERTA: Moeda, em conceito genérico, é algo aceito pela coletividade para desempenhar funções de meio ou instrumento de troca, unidade de conta e reserva de valor.

FUNCAB (2012):

QUESTÃO CERTA: Destacam-se, fundamentalmente, como funções da moeda em um sistema econômico, a moeda ser instrumento ou meio de trocas, denominador comum monetário e reserva de valor em uma dada economia.

A moeda não desempenha apenas a função de meio de troca, mas, também, de unidade de conta e de reserva de valor. Essas são as três funções da moeda. Como meio de troca, a moeda permite aos agentes permutarem bens e serviços. No entanto, é a função de unidade de conta da moeda que possibilita aos agentes trocarem os bens por moeda. Enquanto unidade de conta, a moeda tem a função de transformar o valor de todas as mercadorias da economia em uma unidade de valor comum. Finalmente, a moeda também representa riqueza. Essa é a função de reserva de valor da moeda.

FCC (2015):

QUESTÃO CERTA: São funções da moeda: meio de pagamento, unidade de conta e reserva de valor.

A moeda desempenha três funções: meio de trocas, unidade de conta e reserva de valor. Como meio de troca a moeda é utilizada para liquidar as transações, revestindo-se em um intermediário das trocas. A função de unidade de conta faz com que a moeda seja o referencial para que as demais mercadorias expressem seus valores. Por fim, ao ter a função de reserva de valor, a moeda permite a separação temporal entre os atos de compra e de venda, ao manter o seu poder de compra entre os dois atos.

CEBRASPE (2014):

QUESTÃO ERRADA: Em uma economia com vários tipos de bens e grande volume de transações, a troca direta e a moeda mercadoria são alternativas mais apropriadas ao consumidor do que a moeda fiduciária.

A troca direta e a moeda mercadoria podem ser empregas apenas em transações isoladas ou em economia rudimentares devido à dificuldade na determinação dos preços relativos.

Pela própria conceituação, temos que moeda é um meio de troca. Não significa que seja, necessariamente, um instituto com fé pública emitido em nota como conhecemos hoje. Pode também ser um bem – em que as transações ocorrem pelas suas respectivas trocas. Esse é caso em que a chamamos de moeda mercadoria, muito utilizada em pequenas economias – como no escambo, por exemplo. Por sua vez, a moeda fiduciária é esta que temos hoje, dotada de unidade de conta e reserva de valor.

Assim, numa economia com vários tipos de bens e grande volume de transações a moeda fiduciária é a mais adequada. Se de modo contrário fosse, estaríamos até hoje levando para a padaria um saco de arroz para comprar pães.

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CEBRASPE (2014):

QUESTÃO ERRADA: Entre os motivos para que as pessoas retenham moeda, citam-se a transação, ou seja, a necessidade de efetuar pagamentos; a precaução, decorrente da incerteza do valor monetário dos ativos; e a especulação, ocasionada pela possibilidade de eventos inesperados.

A banca trocou a definição de ESPECULAÇÂO com PRECAUÇÂO.

De acordo com a teoria da preferência pela liquidez, de Keynes, a moeda é uma forma que passa segurança para os agentes para que consigam enfrentar o futuro, quanto este é incerto.

A preferência pela liquidez determina a quantidade de moeda que o público deseja reter de acordo com o valor da taxa de juros: “Isto implica que, se a taxa de juros fosse menor, isto é, se a recompensa da renúncia à liquidez se reduzisse, o montante agregado de moeda que o público desejaria conservar excederia a oferta disponível e que, se a taxa de juros se elevasse, haveria um excedente de moeda que ninguém estaria disposto a reter.

Existem 4 motivos que levam a um agente demandar moeda:

1) Motivo transação: esse está ligado as despesas, como alugueis, contas etc. São gastos rotineiros, que tem grande previsibilidade são planejados sem maiores riscos.

2) Motivo Precaução: quando o agente retém alguma quantidade de moeda afim de se prevenir de algum gasto inesperado, como por exemplo uma multa, um gasto com medicamentos de uma doença inesperada.

3) Motivo Especulação: está relacionado na incerteza sobre a taxa de juros futura. Por exemplo, agentes que agem de modo a tentar influenciar na taxa de remuneração, fato que é muito comum no mercado de capitais onde as pessoas tentam baixar o preço de uma ação em quanto um outro grupo faz o inverso, tentar valorizar suas ações.

4) Motivo Financeiro: referisse a um gasto menos rotineiro, porém planejado, como por exemplo, a compra de bens de capital em uma indústria.

VUNESP (2023):

QUESTÃO CERTA: Em 2023, num encontro entre presidentes do Brasil e da Argentina, aventou-se a possibilidade da criação de uma moeda única. Essa moeda, entretanto, diferentemente do euro, não substituiria o real brasileiro e o peso argentino, que continuariam em circulação. Qual das funções clássicas da moeda essa moeda única teria, então? Unidade de conta.

Uma unidade de conta é uma medida padrão amplamente aceita para expressar o preço de bens ou serviços, dívidas e outras magnitudes econômicas. Uma unidade de conta é uma medida acordada entre agentes para expressar o valor de bens, serviços, ativos, transações, etc. É uma unidade numérica que permite refletir diferentes níveis (mais ou menos) e fazer operações (subtração, adição, multiplicação, etc.).