Estrutura do Balanço de pagamentos:
(+) BALANÇA COMERCIAL
(+) SERVIÇOS
(+) RENDAS
(+/-) TRANSFERÊNCIAS UNILATERAIS CORRENTES
(=) SALDO EM CONTA CORRENTE/ TRANSAÇÕES CORRENTES
(+) CONTA CAPITAL E FINANCEIRA (CAPITAIS AUTÔNOMOS).
(+) ERROS E OMISSÕES
(=) SALDO TOTAL DO BALANÇO DE PAGAMENTOS
(+) VARIAÇÃO DAS RESERVAS INTERNACIONAIS OU HAVERES
É através do resultado do balanço de pagamentos em conta corrente que se constata se um país absorve ou não capitais externos. Déficits nas transações correntes indicam que o país absorve poupança externa. Um resultado superavitário sinaliza exportação de poupança ao exterior. Países como o Brasil, via de regra, necessitam importar poupança externa para complementar as necessidades de financiamento do crescimento econômico. Ou seja, é natural que esses países exibam déficits em suas contas correntes durante certo período de tempo. O contrário ocorre com economias maduras, como o Japão, por exemplo, onde a poupança interna excede suas necessidades domésticas, tornando-o um natural exportador de capitais. Neste tipo de economia, os saldos em transações correntes são usualmente superavitários.
QUESTÃO ERRADA: Em uma economia aberta, o déficit do balanço de pagamentos em transações correntes é financiado pelo déficit público.
Parte superior do formulário
Negativo; O déficit no Balanço de Pagamentos em Transações Correntes será financiado pela poupança externa. Sempre que há déficit no BP em transações correntes temos superávit da poupança externa.
O saldo de transações correntes mede a capacidade do país (caso o saldo na conta seja positivo) de financiamento externo, ou a sua necessidade de financiamento externo (caso o saldo seja negativo)
Indica o quanto o país exporta ou importa de poupanças necessárias para o financiamento da formação de capital.
QUESTÃO ERRADA: Considerando que os dados na tabela precedente representem algumas informações financeiras do Brasil no ano 201X, julgue o item subsequente, de acordo com a teoria dos sistemas de contas nacionais em uma economia aberta. No ano 201X, a variação das reservas cambiais do Brasil foi positiva.
Para responder essa questão, era necessário saber que a Poupança Externa é a mesma coisa que o Saldo Negativo em Transações Correntes do saldo do Balanço de Pagamentos. (S.ext = -TC.). Dito de outra maneira, quando o resto do mundo enriquece às custas do Brasil (quando há mais importações do que exportações, por exemplo), o saldo do balanço de pagamentos fica negativo, haja vista que saíram mais dólares do que entraram (as transações do BP são realizadas em dólares).
Aplicando a fórmula da Poupança externa, temos:
Poupança Externa = (Importações (M) – Exportações (X)) + (REE – RRE) +- Transferências Unilaterais.
S.ext = Importações líquidas (20-30= -10) + RLEE (20-10= 10) + T.U (0)
S.ext = -10+10
S.ext=0
Logo, não houve variação de reservas cambiais no período.
OBS: Quando tratamos da Poupança Externa, o referencial é o resto do mundo. Logo: importações e renda enviada ao exterior AUMENTAM a poupança externa. Por outro lado, exportações e renda recebida do exterior DIMINUEM a poupança externa. Transferências Unilaterais irão aumentar ou diminuir a poupança externa, dependendo da operação.
Outra solução:
X – M
30 – 20 = 10
RLEE = REE – RRE
RLEE = 20 – 10
RLEE = 10
10 – 10 = 0 (nulo e não positivo como afirma a questão).