QUESTÃO ERRADA: Os analistas consultados pelo Banco Central do Brasil (BCB) preveem que, em 2016, haja uma contração de 3,44% do Produto Interno Bruto (PIB) registrado em 2015. Nas estimativas para a inflação, o destaque desta semana fica por conta da projeção para o IPCA em 12 meses, que, depois de dez semanas em queda, subiu de 5,91% para 5,93%. Por outro lado, as revisões referentes aos IGP foram mais fortes. A mediana para o avanço do IGP-DI saiu de 7,97% para 8,27%, e a do IGP-M, de 7,95% para 8,34%, ambos referentes a 2016.
O Boletim Focus prevê que o dólar passe de R$ 3,65 para R$ 3,60 ao final de 2016.
Valor Econômico. 20/6/2016 (com adaptações).
Tendo como referência inicial o texto apresentado, julgue o seguinte item, relativos a indicadores econômicos: A estimativa de mercado para o PIB mencionada no texto indica que o estoque de riquezas do país, ao final de 2016, será inferior àquele verificado em igual período de 2015.
PIB é o somatório de todos os produtos e serviços produzidos no país ao longo do ano. É uma variável do tipo fluxo.
Já a riqueza é uma variável do tipo estoque cuja variação está atrelada ao comportamento do PIB.
QUESTÃO ERRADA: O PIB, medida útil do nível global da atividade econômica de uma nação, embora apresente como limitação o fato de não avaliar a produção que está fora dos mercados, tem a vantagem de ser caracterizado como uma medida de bem-estar e lazer.
O PIB não mede o bem-estar, mas apenas a riqueza de uma nação.
A principal crítica ao uso do PIB como determinante de políticas públicas é que ele não mede o bem-estar das pessoas. Há também outros buracos, como o fato de ele não englobar atividades que estão fora dos mercados (como o trabalho doméstico não remunerado), a ineficiente incorporação de serviços prestados pelo Estado (como atendimento de saúde) e sua omissão sobre os impactos ambientais das atividades produtivas. (…)
“O PIB não é a soma das riquezas, como dizem, é uma medida da atividade, da demanda agregada em um período. Ele independe do produto ser usado para o bem ou para o mal. E é uma forma indireta de medir emprego”, define o economista Carlos Young, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e especialista na área de recursos naturais. O indicador, segundo o professor, é limitado por não mostrar como ocorre a produção – se de forma sustentável ou não – e não deve ser usado como medida de desenvolvimento de longo prazo.