Última Atualização 25 de janeiro de 2021
QUESTÃO CERTA: A empresa Só Luxo S.A. possuía R$ 100.000,00 na conta de Clientes e uma estimativa de perda com créditos de liquidação duvidosa (EPCLD) no valor de R$ 10.000,00 no Balanço Patrimonial de 31/12/2016. Em março de 2017, o cliente A, que devia R$ 9.000,00, se tornou incobrável. Ao registrar este evento na contabilidade, a empresa Só Luxo S.A: diminuiu o saldo da EPCLD em R$ 9.000,00.
Inicialmente registramos:
Conta Clientes (conta do ativo aumenta a débito)
D – 100.000
PECLD (conta retificadora do ativo aumenta a crédito)
C – 10.000
Na sequência, com o fato consumado, registramos o que ingressou no caixa (considerando o calote real do cliente), damos baixa na conta clientes e damos baixa na conta PECLD:
Bancos (conta do ativo aumenta a débito)
D – 90.000
Clientes (conta do ativo diminui a crédito)
C – 100.00
PECLD (conta retificadora do ativo diminui a débito)
D – 9.000 (observe que sobrou um saldo de mil em relação ao registro que fiz nessa conta inicialmente)
Com esse mil que “sobrou” (para respeitar o método das partidas dobradas), podemos revertê-lo a uma conta de receita chamada “reversão da perda estimada” – a qual aumenta a crédito:
Reversão da perda estimada
C – 1.000
Resposta da questão: diminuiu o saldo da EPCLD em R$ 9.000,00.
QUESTÃO CERTA: Em 31/12/2012, a empresa Credora S.A. possuía R$ 150.000,00 em duplicatas a receber de clientes e uma estimativa de perdas com créditos de liquidação duvidosa (EPCLD) no valor de R$ 7.500,00. Em fevereiro de 2013, o cliente Caloteiro, que devia R$ 4.000,00, se tornou incobrável. Ao registrar este evento na contabilidade, a empresa Credora S.A.
A escrituração desse evento fica assim:
Duplicatas a receber (qualquer ativo aumenta a débito):
D – 150.000
Estimativa de perdas com créditos de liquidação duvidosa (é uma conta retificadora do ativo, então aumenta a crédito)
C – 7.500
Para a escrituração desse evento, devemos abater a conta duplicatas a receber, registrar a entrada de dinheiro no caixa e abater a estimativa de perdas com créditos de liquidação duvidosa:
Duplicatas a receber (qualquer ativo diminui a crédito):
C – 150.000
Banco (qualquer ativo aumenta a débito):
D- 146.000 (recebi apenas isso, pois tomei calote de 4 mil)
Estimativa de perdas com créditos de liquidação duvidosa (é uma conta retificadora do ativo, então diminui a débito)
C – 4.000
Com esse 3.500 que “sobrou” (para respeitar o método das partidas dobradas), podemos revertê-lo a uma conta de receita chamada “reversão da perda estimada” – a qual aumenta a crédito:
Reversão da perda estimada
C – 3.500
Observe que em minhas escriturações eu reduzi o saldo da estimativa (EPCLD) de 7.500 para 4.000
QUESTÃO CERTA: Em 31/12/2015, a empresa ATP S.A. possuía R$ 520.000,00 em duplicatas a receber de clientes e saldo na conta Estimativa de Perdas com Créditos de Liquidação Duvidosa (EPCLD) no valor de R$ 20.800,00. Em fevereiro de 2016, o cliente Ônix, que devia R$ 22.000,00, se tornou incobrável. Ao registrar este evento na contabilidade, a empresa ATP S.A: debitou o valor de R$ 20.800,00 na conta patrimonial EPCLD.
Em 31/12/2015, a empresa ATP S.A. possuía R$ 520.000,00 em duplicatas a receber de clientes e saldo na conta Estimativa de Perdas com Créditos de Liquidação Duvidosa (EPCLD) no valor de R$ 20.800,00.
Vou escriturar essa situação da seguinte forma – registrando as duplicatas que tenho para receber e, para respeitar o princípio da prudência, registrando a Estimativa de Perdas com base em histórico de calote que tomo há tempos:
Duplicatas a receber (como é um ativo, sempre aumenta a débito):
D – 520.000
Estimativa de Perdas (EPCLD) (é uma conta retificadora do ativo, então aumenta a crédito)
C – 20.800
Em fevereiro de 2016, o cliente Ônix, que devia R$ 22.000,00, se tornou incobrável.
Vamos imaginar que só tomei esse calote e recebi todo o restante. Vou registrar a entrada de dinheiro no banco, darei baixa na conta clientes e abaterei parte do calote que tomei do maldito Ônix:
Banco (é uma conta do ativo, então aumenta a débito):
D – (520.000 – 22.000 do calote) = 498.000
Duplicatas a receber (é uma conta do ativo, então diminui a crédito):
C – 520.000
Estimativa de Perdas (EPCLD) (é uma conta retificadora do ativo, então diminui a débito)
D – 20.800 (limite das minhas estimativas de perdas)
Observe que agora o bicho pegou. Inicialmente considerei hipoteticamente que eu tomaria apenas 20.800 de calote, mas tomei um calote maior que esse no valor – tomei uma burla de 22.000. A diferença entre esses dois valores é de 1.200. E agora? Como escriturar isso? Nesse caso, vamos usar uma conta chamada perdas com clientes (que é uma conta de resultado presente na DRE):
Perda de resultados com clientes (é uma conta de despesa da DRE, logo aumenta a débito):
D – 1.200.
A resposta é: debitou o valor de R$ 20.800,00 na conta patrimonial EPCLD.