Última Atualização 7 de junho de 2021
Você sabe o que é o princípio da prudência no âmbito do setor público? Prudência significa cautela. Na contabilidade, é importante ter isso em mente quando do registro dos ativos e dos passivos. Evidentemente que quanto mais ativos uma organização possua e menos passivos ela tenha guardado melhor. Este é o sonho de toda entidade. No entanto, não devemos efetuar registros contábeis seguindo tal aspiração. O princípio da prudência bate justamente nesta tecla – a de colocar os pés no chão. Assim, na estimativa dos componentes ativos e passivos, ao se deparar com mais de uma alternativa de registro, é prudente atribuir valor menor para o ativo e valor maior para o passivo. Vejamos algumas questões que tratam dessa temática?
CEBRASPE (2013):
QUESTÃO CERTA: Entre alternativas igualmente válidas para a estimativa de valores que afetem o patrimônio público, devem-se preferir montantes menores para ativos e valores maiores para passivos.
FGV (2012):
QUESTÃO CERTA: o Princípio da Prudência determina a adoção do menor valor para os componentes do ativo e do maior para os do passivo.
CEBRASPE (2015):
QUESTÃO ERRADA: Segundo o princípio da prudência, na aplicação de procedimentos de mensuração devem ser considerados valores que causem o menor impacto possível no patrimônio da entidade pública.
ERRADO, na aplicação de procedimentos de mensuração devem ser considerados valores que causem menor valor para o ativo e maior para o passivo.
CEBRASPE (2012):
QUESTÃO CERTA: O princípio do conservadorismo obriga que as estimativas de valores que afetam o patrimônio reflitam os menores montantes possíveis para os ativos e os maiores para os passivos.
O Princípio do Conservadorismo Contábil (ou Prudência) determina a adoção do menor valor para os componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido.