O modelo ricardiano foca nas vantagens comparativas (ou vantagens relativas) e é talvez o mais importante conceito de teoria de comércio internacional. Neste modelo, os países se especializam em bens ou serviços que produzem relativamente melhor. Diferentemente de outros modelos, o ricardiano prevê que países irão se especializar em poucos produtos em vez de produzir um grande número de bens. O modelo não considera diretamente as características naturais de um país, como disponibilidade relativa de mão-de-obra e de capital. E no modelo ricardiano, temos apenas um fator de produção, que se trata da mão de obra (trabalho).
QUESTÃO CERTA: No modelo ricardiano das vantagens comparativas, os ganhos do comércio são explicados pelas diferenças da produtividade marginal relativa do fator trabalho entre os países.
QUESTÃO ERRADA: Por elevar o custo de oportunidade do consumo, a especialização constitui uma das bases do comércio internacional, o que contradiz a lei das vantagens comparativas.
Uma das molas mestras da teoria da Vantagens Comparativas de David Ricardo se apoia justamente na especialização dos países para que estes tenham justamente as “vantagens comparativas”.
A especialização condiz com a lei das vantagens comparativas. Tal lei afirma que o comércio internacional leva à especialização completa nas atividades produtivas do país. Além disso, a questão erra ao afirmar que a especialização eleva o custo oportunidade. O custo de oportunidade é menor com o comércio, já que, com a especialização no bem em que o país é mais produtivo, as vantagens competitivas permitem que os bens sejam produzidos e trocados a um custo menor.
QUESTÃO CERTA: A teoria das vantagens comparativas, formulada por David Ricardo, é baseada na relação entre as quantidades de determinado bem que dois países precisam deixar de produzir para focar sua produção em outro bem, devendo o país com o menor custo relativo na produção de um bem especializar-se na produção desse bem.
QUESTÃO CERTA: No modelo ricardiano típico de comércio internacional com dois países, (I) e (II), dois produtos, X e Y, e um único fator de produção, NÃO é possível que o país (I): tenha vantagens comparativas na produção de X e na de Y.
Embora um país possa ter vantagem absoluta nos dois produtos, ele não pode ter vantagem comparativa na produção desses dois produtos, somente na de 1 (obviamente o outro país terá vantagem comparativa na produção do outro produto). Então, mesmo que um país não possua vantagem absoluta em X e Y, ele pode especializar-se no produto em que apresenta vantagem comparativa.
QUESTÃO ERRADA: David Ricardo aperfeiçoou as ideias de Adam Smith e desenvolveu a chamada Teoria das Vantagens Comparativas. No livro Sobre os Princípios da Economia Política e da Tributação, Ricardo defende que o comércio internacional é benéfico a todos os países que mantêm vínculos comerciais entre si, pois o importante, segundo ele, são as vantagens comparativas, não as absolutas, de todos os fatores de produção de uma economia.
QUESTÃO CERTA: Na Teoria do Comércio Internacional, há uma proposição teórica que enfatiza diferenças na dotação ou estoque de fatores de produção como a principal determinante das vantagens comparativas no comércio internacional, e busca explicitamente explicar a composição dos fluxos de comércio. Essa relação denomina-se: Teorema de Heckscher-Ohlin.
Teorema de Heckscher-Ohlin, completa a teoria das vantagens comparativas que somente possuía fator trabalho. O país exporta o fator (terra, trabalho, capital) que mais possuir.
Ex.: Brasil rico em fator terra, exporta mais produtos agrícolas.
QUESTÃO ERRADA: A teoria das vantagens comparativas não se aplica quando determinado país é mais produtivo na fabricação de todos os bens, pois estabelece que o país deva especializar-se na produção daquele produto em que possui vantagem em comparação a outros países.
A teoria das vantagens comparativas se aplica quando determinado país é mais produtivo na fabricação de todos os seus bens (…)
QUESTÃO ERRADA: De acordo com a teoria das vantagens comparativas, se o país A consegue produzir pão e vinho em um número de horas de trabalho menor do que o país B, então, o país A terá vantagem relativa na produção de pão e vinho em relação ao país B.
O país A terá vantagem ABSOLUTA na produção de pão e vinho. A vantagem absoluta diz respeito tão somente à eficiência: quem fizer mais com menos, possui vantagem absoluta. A vantagem comparativa, por outro lado, leva em consideração os custos de oportunidade. DICA: UM PAÍS JAMAIS TERÁ VANTAGEM COMPARATIVA NA PRODUÇÃO DOS DOIS BENS.
QUESTÃO CERTA:
Alimento tecido
Economia A 3 4
Economia B 2 3
A tabela acima apresenta os coeficientes técnicos de horas de trabalho da mão de obra na produção de uma unidade de alimento e de uma unidade de tecido em duas economias, identificadas como A e B. A partir dessas informações, julgue o item a seguir. Na comparação entre as duas economias, verifica-se que a economia B possui vantagem absoluta na produção de tecidos.
Conceitos importantes para a resolução da questão:
Vantagem absoluta: Habilidade para produzir um bem empregando menor quantidade de insumo que outro produtor.
Vantagem comparativa: Habilidade para produzir um bem com menor custo de oportunidade que outro produtor.
QUESTÃO CERTA:
Alimento tecido
Economia A 3 4
Economia B 2 3
A tabela acima apresenta os coeficientes técnicos de horas de trabalho da mão de obra na produção de uma unidade de alimento e de uma unidade de tecido em duas economias, identificadas como A e B. A partir dessas informações, julgue o item a seguir. Na comparação entre as duas economias, verifica-se que a economia B possui vantagem absoluta na produção de tecidos.
A teoria das vantagens comparativas nos informa que cada economia deve se especializar na produção de bens em que é mais eficiente. Veja que a Economia A é mais eficiente tanto na produção de alimentos quanto na de tecidos, mas qual é a melhor solução para as duas economias em conjunto?
A melhor solução é que A produza Alimentos (já que é mais eficiente que B) e B produza tecidos (pois já que A produzirá alimentos, B deve produzir tecidos). Pois, desse modo, a sociedade terá 3 unidades de alimento e 3 de tecido. De qualquer outra forma a sociedade terá mais de um bem do que de outro e, assim, não teremos uma satisfação melhor.