QUESTÃO CERTA: Os governos devem usar as políticas monetária e fiscal com o objetivo de estabilizar a economia como um todo; assim, se a economia estiver em recessão severa, o governo poderá gerir a procura agregada por intermédio do aumento do déficit orçamentário.
O objetivo da política fiscal é aumentar ou diminuir a demanda agregada para assegurar e preservar a estabilidade econômica, amortecendo as flutuações dos ciclos econômicos por meio de variáveis que pertencem ao orçamento público. Os instrumentos da política fiscal dizem respeito aos gastos correntes, investimentos públicos e arrecadação tributária. Quando se adota uma política fiscal expansionista para estimular a demanda agregada, há duas opções:
(i) aumentar as despesas – que pode se materializar na forma de gastos (G), transferências (TR) ou investimentos públicos (IG); ou
(ii) reduzir a receita tributária (TG). (Manual de Economia da FUNAG).
QUESTÃO ERRADA: A combinação da política monetária com a política fiscal não influencia a composição do produto interno bruto (PIB).
Claro que influencia! O governo pode usar a política fiscal, por exemplo, para reduzir os gastos do governo (G) e usar a política monetária para reduzir os juros, o que aumentaria o investimento (I).
Ou seja, neste exemplo, teríamos uma alteração na composição do PIB: menos gastos do governo e mais investimento.
QUESTÃO CERTA: Considerando o modelo IS-LM, julgue o item a seguir, a respeito dos efeitos decorrentes de políticas monetária e fiscal. Combinar uma política de contração fiscal com uma expansão monetária é uma das formas de se evitar a diminuição do produto interno bruto nas situações em que é necessária a diminuição do déficit orçamentário.
Com uma redução dos Gastos do Governo (G), se reduz a Renda (Y), diminuindo a demanda por moeda (Md) e reduzindo a taxa de juros. A expansão monetária reduz a taxa de juros. Essas reduções nos juros aumentam os Investimentos (I), elevando a Renda (Y), evitando a queda do PIB e reduzindo o déficit fiscal (G-T).