Caderno de Prova

Bens Públicos São Não Rivais e Não Excludentes?

QUESTÃO CERTA: Bens públicos são bens cujo consumo é não excludente e não rival.

Bens Rivais – Rivaliza o consumo. O que é consumido por uma pessoa não pode ser consumido por outra.

Bens Excludentes – Quando seu consumo pode ser restringido a outro consumidor.

Exemplo:

TV a Cabo – É um bem não Rival e Excludente: Não Rival por que muitas pessoas podem utilizar o sinal da TV à cabo ao mesmo tempo sem que outra seja prejudicada. Excludente por que aquelas pessoas que não pagam a mensalidade podem ser privadas de utilizá-la… a menos que se faça um “gato”.

Pescar um peixe na praia – É Rival e não Excludente: Rival por que aquele peixe pescado não pode ser pego por outra pessoa. Mas não se pode privar as pessoas de irem à praia para pescar outro peixe, por isso é não excludente. Já se fosse o caso de um pesque-pague, seria excludente por que teria que pagar para ter acesso ao local da pescaria!

QUESTÃO ERRADA: Um bem é denominado público se é rival e excludente.

Públicos: Não exclusão, não rivalidade não podem ser valorados monetariamente pelo mercado.

Ex. Segurança, iluminação pública etc.

QUESTÃO ERRADA: Uma rodovia livre de pedágio é considerada um bem público.

Em relação às estradas, a classificação do tipo de bem a que pertencem vai depender de dois fatores:1) se a estrada está congestionada ou não2) se é uma estrada com pedágio ou não.

Rival no consumo? Só se congestionada.

Excludente? Só no caso de uma estrada com pedágio.

Assim, podemos ter 4 classificações distintas:

Estrada sem pedágio descongestionadas: bem público

Estrada com pedágio descongestionadas: monopólios naturais

Estrada sem pedágio congestionada: recurso comum

Estrada com pedágio congestionada: bem privado 

QUESTÃO CERTA: O monopólio natural é exemplo de bem não rival, porém excludente.

Exemplo – Empresa fornecedora de energia.

Em condições normais, se eu utilizo mais energia não quer dizer que o outro ficará sem (não rival).

Se eu não pago a energia não terei acesso (excludente).

Não excludente –  não há como impedir alguém de ter acesso a um determinado bem ou serviço.

Não rival – o consumo de um bem por uma pessoa não reduz a quantidade disponível desse bem.

Monopólio natural consiste em uma situação de mercado na qual os custos fixos são muito elevados e os custos variáveis são muito próximos de zero. Os monopólios naturais são caracterizados por serem referentes a bens exclusivos e com pouca ou nenhuma rivalidade. Normalmente, os mercados que se caracterizam como monopólios naturais são regulamentados pelos governos, possuindo prazos de retorno longos. Desta maneira, tais mercados funcionam melhor quando são bem protegidos.

QUESTÃO ERRADA: os bens públicos são rivais e sua provisão pelo Estado gera externalidades positivas.

Errada, os bens públicos são não-rivais, pois ninguém é excluído.

QUESTÃO ERRADA: O consumo de bens públicos pode ser excluído de determinados indivíduos ou segmentos da população.

Errada, se um bem é público, ele não exclui segmentos da população.

QUESTÃO ERRADA: O bem público é entendido como um bem rival e não exclusivo que, por ser indivisível, mantém-se igualitariamente acessível a todas as pessoas de uma sociedade.

Um bem público tem duas características principais: ser não-excludente e não-rival. Essas características os tornam difíceis de serem vendidos por produtores aos consumidores.

Não-excludente significa que é oneroso ou impossível para um usuário excluir outros de se beneficiarem do bem.

Não-rival significa que quando uma pessoa utiliza o bem, não impede outros de o utilizarem também.

QUESTÃO ERRADA: Os shopping centers são tradicionalmente classificados como bens públicos.

Shopping centers apresentam rivalidade e exclusão do consumo, por isso, não podem ser classificados como bens públicos.

QUESTÃO ERRADA: Do ponto de vista econômico, um bem público é aquele que reúne características de rivalidade e exclusão. Contrariamente à essa concepção, o atendimento médico é rival e excludente, sendo economicamente caracterizado, portanto, como bem privado. Em um ambiente de escassez de recursos, as filas nos hospitais demonstram um típico sistema de racionalização de demanda, surgido endogenamente pela ausência de um sistema de preços.

Do ponto de vista econômico, um bem público é aquele que reúne características de NÃO rivalidade e NÃO exclusão.

QUESTÃO ERRADA: Devem ser providos pelo Estado os bens que têm rivalidade no seu consumo e que excluem os consumidores que não pagam por eles.

Esses são os bens privados, sendo assim não cabe ao Estado provê-los, são bens rivais e exclusivos.

Cabe à iniciativa privada a sua produção.

QUESTÃO ERRADA: A provisão pública direta de bens e serviços é uma forma tradicional de intervenção do governo no sistema econômico, sendo, economicamente, os bens públicos definidos como os que possibilitam rivalidade e exclusão de algum indivíduo do consumo.

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“(…)os bens públicos puros ou, simplesmente, bens públicos, constituem um exemplo extremo de externalidade. De fato, a exemplo dos recursos comunitários, a propriedade desses bens não pode ser individualizada em razão desse bem ou serviço não ser divisível. Além disso, contrariamente, aos bens privados, o ato de consumir o bem público não reduz a quantidade disponível para o consumo das outras pessoas. Portanto, os bens públicos puros apresentam duas importantes características: o consumo desses bens é não excludente e não rival.”

A provisão pública direta de bens e serviços é uma forma tradicional de intervenção do governo no sistema econômico, sendo, economicamente, os bens públicos definidos como os que possibilitam rivalidade e exclusão de algum indivíduo do consumo.

Bens públicos puros = não-rivais + não-excludentes

QUESTÃO CERTA: Um bem público puro não possui rivalidade no seu consumo, e seu custo marginal é zero.

Bem público puro, é um   bem cujo  consumo  não  é  rival  e  cuja  exclusão  não  é  desejável  (por oposição  aos  bens privados). A não rivalidade é a característica de dois ou mais consumidores poderem consumir  uma  mesma  unidade  do  bem (consumo conjunto), ou seja, o consumo  do  bem  por um consumidor não reduz a quantidade disponível para consumo desse bem por outro consumidor. A exclusão não ser desejável é a característica inerente ao fato de não existirem custos adicionais em ter um consumidor extra.

Nem todo bem público é obrigatoriamente fornecido pelo Governo, exemplo disso é a aquisição de uma TV por um grupo de colegas de quarto de uma república de estudantes. A TV, neste caso, é um bem público pois é ao mesmo tempo não-rival e não-exclusivo, isto é, oferece benefício aos estudantes a um custo marginal zero, e ninguém é excluído da possibilidade de usufrui-la.

Bem público puro tem duas características que o define, ele não é rival nem excludente. Quando dizemos que o bem público puro não é rival significa que o custo da prestação de uma unidade para uma pessoa é zero, ou seja, se esse bem for custo marginal zero para sociedade sendo esse bem doado um usuário adicional, não implicará em prejuízo para ninguém. Se uma unidade fornecida a um agente adicional não impede que outro agente utilize também, então não existe custo marginal de fornecer esse unidade para um agente adicional. Bem Excludente significa que que ninguém pode ser impedido de consumir um bem que já foi produzido. Exemplos são de bens públicos puros: defesa nacional, farol, escola pública e hospitais públicos

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